Infraestrutura
Valor
13/08/2013 12h31
Em junho, após as enormes manifestações populares, a presidente Dilma Rousseff anunciou o compromisso de destinar R$ 50 bilhões a governos estaduais e municipais para investimentos na área de mobilidade urbana. Esse anúncio, que ela chamou de “pacto”, abriu uma corrida de governadores e prefeitos de grandes cidades à Esplanada dos Ministérios. Desde então, Estados e municípios já apresentaram à União projetos de transportes que preveem gastos de R$ 75,4 bilhões.
O dinheiro virá do Orçamento da União e de financiamentos da Caixa Econômica Federal, por meio de repasse do Fundo de Garantia, com taxas subsidiadas. O Ministério do Planejamento coordena as discussões e concluiu, na quinta-feira, a segunda rodada de recebimento de propo
...Em junho, após as enormes manifestações populares, a presidente Dilma Rousseff anunciou o compromisso de destinar R$ 50 bilhões a governos estaduais e municipais para investimentos na área de mobilidade urbana. Esse anúncio, que ela chamou de “pacto”, abriu uma corrida de governadores e prefeitos de grandes cidades à Esplanada dos Ministérios. Desde então, Estados e municípios já apresentaram à União projetos de transportes que preveem gastos de R$ 75,4 bilhões.
O dinheiro virá do Orçamento da União e de financiamentos da Caixa Econômica Federal, por meio de repasse do Fundo de Garantia, com taxas subsidiadas. O Ministério do Planejamento coordena as discussões e concluiu, na quinta-feira, a segunda rodada de recebimento de propostas.
Para Maurício Muniz, secretário do PAC e coordenador das conversas com governadores e prefeitos, o fato de os pedidos terem superado o valor oferecido pela presidente cria “um bom problema”. Ele disse que o anúncio de R$ 50 bilhões não deve ser visto como uma amarra. “Se houver mais propostas, bem estruturadas, o volume de recursos pode ir além”, afirmou.
Muniz diz que o objetivo do governo é fazer a seleção dos projetos ainda neste ano. “Estamos pegando cada proposta, analisando dados, pedindo anteprojetos e estudos de viabilidade”.
No setor de transportes, o leilão do principal projeto do governo, o trem-bala entre Campinas, São Paulo e Rio, foi oficialmente adiado, conforme se previa. Não houve fixação de nova data para o leilão, que seria na sexta-feira. Em princípio, o adiamento será de pelo menos um ano, mas é possível que fique para depois das eleições presidenciais de outubro de 2014.
A principal razão do adiamento foi a presença de apenas um licitante, o consórcio francês formado pela Alstom e pela operadora estatal SNCF. O ministro dos Transportes, César Borges, disse que dois grupos pediram o adiamento: o espanhol, com Talgo e Renfe à frente, e o alemão, da Siemens.
16 de abril 2020
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