Infraestrutura
Valor Econômico
06/12/2012 09h01
No total, o pacote prevê investimentos de R$ 328 milhões na eliminação de gargalos viários ao porto de Santos, ao polo industrial de Cubatão (SP) e a demais cidades do litoral, por onde passam cerca de 100 mil veículos por dia. A previsão é que as obras estejam concluídas até setembro de 2014.
Como contrapartida, a Ecovias, subsidiária do grupo Ecorodovias, ganhou mais 18 meses no contrato de concessão do Sistema Anchieta-Imigrantes com o governo do Estado de São Paulo. O prazo de exploração, agora, termina em outubro de 2025.
O pacote prevê a ampliação e a remodelação do trevo localizado no quilômetro 55 da Rodovia Anchieta hoje um gargalo. Este trevo, em Cubatão, foi construído na década de 1940 e é palco de constantes
...No total, o pacote prevê investimentos de R$ 328 milhões na eliminação de gargalos viários ao porto de Santos, ao polo industrial de Cubatão (SP) e a demais cidades do litoral, por onde passam cerca de 100 mil veículos por dia. A previsão é que as obras estejam concluídas até setembro de 2014.
Como contrapartida, a Ecovias, subsidiária do grupo Ecorodovias, ganhou mais 18 meses no contrato de concessão do Sistema Anchieta-Imigrantes com o governo do Estado de São Paulo. O prazo de exploração, agora, termina em outubro de 2025.
O pacote prevê a ampliação e a remodelação do trevo localizado no quilômetro 55 da Rodovia Anchieta hoje um gargalo. Este trevo, em Cubatão, foi construído na década de 1940 e é palco de constantes congestionamentos.
Será construído um mini anel viário interligando as rodovias Anchieta, Cônego Domênico Rangoni, Imigrantes e Padre Manoel da Nóbrega. A nova malha viária será erguida no entorno do antigo trevo que será desativado e terá um viaduto de aproximadamente 900 metros de extensão com quatro a cinco faixas de rolamento.
A licença ambiental de instalação, permitindo o início das obras, foi assinada ontem, no local, pelo secretário do Meio Ambiente de São Paulo, Bruno Covas. A obra levará 22 meses, “mas, se apertar, dá para fazer em 21 meses”, disse o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ao presidente da Ecorodovias, Marcelino Rafart de Seras, que estava no evento.
Outra obra que integra o pacote é a construção de uma terceira faixa com 16 quilômetros de extensão, sendo oito quilômetros por sentido, na Cônego Domenico Rangoni, entre os quilômetros 262 e o 270, na região do polo industrial de Cubatão. A intervenção incluirá os alargamentos das pontes sobre o Rio Cubatão e o Rio Perequê, e do pontilhão sobre o Rio Perequê.
O aditivo contratual assinado entre o governo e a concessionária Ecovias estabeleceu a taxa interna de retorno (TIR) em 9,1%. Pela TIR original resultaria extensão de 59 meses e não de 18 meses no prazo de concessão.
“É um caso exemplar. A TIR da década de 1990, quando foram feitos os contratos de concessão, é de dois dígitos, de 20%, 22%. Pela primeira vez nós conseguimos negociar uma TIR de um dígito”, afirmou Alckmin, que inaugurou o canteiro de obras.
A próxima etapa, disse o tucano, será melhorar a entrada de Santos que é a mesma há décadas, apesar de o porto ter multiplicado a movimentação de cargas no período. Nos últimos 20 anos, por exemplo, a movimentação física do cais santista cresceu três vezes, devendo ultrapassar 100 milhões de toneladas neste exercício.
“Isso Envolve a Prefeitura de Santos, para fazer o viário local, a União, para fazer a chegada ao porto, e o Estado, na chegada da Anchieta. Teremos de fazer um binário, um novo viaduto. Vamos nos debruçar”, disse Alckmin.
16 de abril 2020
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