Reconhecida pelas complexas obras realizadas no Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI) e em continuidade ao sério trabalho desenvolvido nas estradas que ligam a região metropolitana de São Paulo à Baixada Santista, a Ecovias acaba de deixar mais um importante legado de sua administração, o Anel Viário de Cubatão e as terceiras faixas da rodovia Cônego Domênico Rangoni. Essa é a segunda maior realização da concessionária após a entrega da pista descendente da rodovia dos Imigrantes e é tão grande quanto o desenvolvimento da região nos últimos anos, que também abriga o Polo Industrial de Cubatão e recebe todo o tráfego com destino ao Porto de Santos e à Baixada Santista.

Os 17 km de extensão que formam Anel Viário de Cubatão e as terceiras faixas da via Cônego Domênico Rangoni foram construídos em 5,5 mil horas. Resultado do empenho de mais de 2,2 mil trabalhadores que se dividiram em até 40 frentes simultâneas e coordenadas por cerca de 50 profissionais da Ecovias, Ecorodovias, Consórcio Serra do Mar e consultorias contratadas.

Os expressivos números não param por aí. Exibindo seis viadutos que pesam 85 mil toneladas, o equivalente a 152 aviões A 380, maior aeronave comercial de passageiros do mundo, o novo anel de interligação das rodovias da Baixada Santista comporta, em linha, mais de 300 caminhões em suas faixas de rolamento, cinco vezes mais que o antigo trevo no km 55 da Anchieta, em formato de quatro folhas.

Os 41 mil m3 de concreto utilizados nas duas obras seriam suficientes para construir 40 prédios populares de oito andares cada um, e as 45 mil toneladas de asfalto-borracha aplicadas ajudaram a tirar da natureza quase 50 mil pneus velhos que demorariam pelo menos 600 anos para se decompor. O aço utilizado – 5 mil toneladas – poderia erguer dois terços da Torre Eiffel, maior edifício de Paris.

Para a construção dos seis viadutos e o alargamento de outros cinco, foram lançadas 282 vigas, as maiores delas com 45 metros de comprimento – estatura de um prédio de 15 andares. No trabalho de fundação, empregaram-se mais de 42 mil metros de estacas, que, se fossem colocadas em linha reta, quase ligariam São Bernardo do Campo a Cubatão.

Para garantir melhor visão dos motoristas em todo o complexo, foram instalados 17 quilômetros de fiação elétrica e 563 luminárias de LED, capazes de garantir iluminação de 80 casas populares.

Nessa obra de números superlativos, os desafios superados também foram gigantes. No apertado prazo de 22 meses, além da grande estrutura construída, a concessionária precisou realizar projetos, negociar com empresas e fazer o remanejamento dos mais variados tipos de interferência nas rodovias. Entre elas, mais de 400 postes de rede elétrica, três linhas de torres de alta tensão, 9 mil metros de tubulações de água ou gás e 11,7 mil metros de cabos de fibra ótica e linhas telefônicas subterrâneas. Mais ainda: a concessionária realizou indenizações e está construindo um prédio para abrigar famílias que moravam em locais por onde a obra passou.

Para compensar as interferências provocadas no meio ambiente na região das construções, a Ecovias plantará mais de 12 mil árvores nativas da mata atlântica, no município de Cubatão, que ocuparão 75.138 m2 – área equivalente a 16 campos de futebol.

Números altos não são surpresa para a Ecovias. O Sistema Anchieta-Imigrantes tem o maior túnel rodoviário em operação do Brasil, a movimentação em direção ao litoral no final de ano passa fácil de 1 milhão de veículos, e a empresa costuma bater recordes de atendimento de ligações de 0800 – somente no ano passado, foram mais de 3 milhões de chamadas recebidas. Com a conclusão de grandes obras na Baixada Santista, a concessionária acrescenta mais alguns dígitos bem notáveis em sua coleção.