Infraestrutura
O Globo
24/05/2010 13h36 | Atualizada em 24/05/2010 16h36
O aumento dos juros e o corte de R$ 7,6 bilhões nos gastos públicos, ações do governo para tentar esfriar a fervura da economia no primeiro trimestre, levaram em consideração a incapacidade de o país crescer a um ritmo chinês, acima dos 7,5%. Faltam estrutura física - especialmente nas áreas de logística e energia - e mão de obra qualificada. Para reduzir os gargalos, são necessários R$ 168 bilhões anuais, por pelo menos cinco anos, em investimentos privados e públicos em infraestrutura básica, informa neste domingo reportagem de Vivian Oswald, Geralda Doca e Martha Beck publicada em O GLOBO.
Trata-se de um desafio de cerca de R$ 61 bilhões por ano - quase duas vezes o orçamento da Petrobras para exploração e produção de petróleo
...O aumento dos juros e o corte de R$ 7,6 bilhões nos gastos públicos, ações do governo para tentar esfriar a fervura da economia no primeiro trimestre, levaram em consideração a incapacidade de o país crescer a um ritmo chinês, acima dos 7,5%. Faltam estrutura física - especialmente nas áreas de logística e energia - e mão de obra qualificada. Para reduzir os gargalos, são necessários R$ 168 bilhões anuais, por pelo menos cinco anos, em investimentos privados e públicos em infraestrutura básica, informa neste domingo reportagem de Vivian Oswald, Geralda Doca e Martha Beck publicada em O GLOBO.
Trata-se de um desafio de cerca de R$ 61 bilhões por ano - quase duas vezes o orçamento da Petrobras para exploração e produção de petróleo em 2010. Isso considerando-se que o melhor desempenho em investimentos dos últimos anos ocorreu em 2008, quando o desembolso chegou a R$ 106,8 bilhões. As projeções são da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).
- Sem isso, não há como crescer mais - sentencia o vice-presidente da Abdib, Nilton Lima Azevedo.
O setor de cimento sintetiza a agonia do setor produtivo nacional. As vendas subiram 15% até abril e deverão apresentar no ano elevação de praticamente o dobro do estimado anteriormente. Mantido o atual ritmo, haverá um estrangulamento mais adiante, diz o vice-presidente Executivo do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento, José Otavio Carvalho. Ele alerta que não há como seguir nessa velocidade até 2011 e, a curto prazo, não descarta importações em determinadas regiões do país onde a demanda venha a ser mais forte:
- Pode acabar afetando o abastecimento mais na frente. O transporte de cimento é feito 98% por rodovias, que têm problemas sérios. Os portos não estão aparelhados para receber carregamentos regulares de cimento.
16 de abril 2020
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