As obras de duplicação da Ponte Mário Andreazza, que liga Cuiabá a Várzea Grande, são as mais adiantadas na Capital, entre as previstas para a Copa do Mundo de 2014, que terá a cidade como uma das 12 sedes. As obras, que estão à frente da Arena Pantanal, já estão 60% concluídas.

A duplicação da ponte, lançada em maio de 2011, deve ser encerrada neste mês desse ano. No entanto, segundo o engenheiro responsável, Zenildo Castro Filho, da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana, pode terminar antes. Do total de sete blocos de vigas, faltam apenas três para serem instalados.

Segundo o engenheiro Zenildo informou ao MidiaNews, as vigas são feitas de concreto armado, o que confere mais rapidez no processo. “A engenharia avançou muito em todo o mundo e o Brasil não ficou pra trás. Essas vigas têm 32 metros de comprimento e pesam 28 toneladas. Como são de concreto armado, tudo é muito fácil de ser feito”, explicou.

Interdições

As interdições para a conclusão dessa etapa – colocação das vigas de concreto – serão oito, no total. De acordo com o engenheiro, três interdições já foram realizadas, sempre em dias pares. As próximas estão marcadas para os dias hoje (22), 24, 26, 28 e 30 de janeiro.

As interdições são feitas em dias alternados, das 8h30 às 17h30. Nesse período de interrupções, a Setpu orienta aos motoristas que utilizem outras pontes de acesso entre as duas cidades.

As alternativas para os motoristas serão as pontes Maria Eliza Bocaiúva, no bairro da Manga; Júlio Muller, bairro Porto; Sérgio Motta, bairro Praeirinho; e JK no contorno Sul do distrito de Bom Sucesso.

Mário Andreazza

A Rodovia Mário Andreazza, que liga a ponte ao Trevo do Lagarto, também passa por duplicação, no entanto está menos adiantada. A obra foi lançada em agosto de 2011 e, até setembro deste ano, deve ser encerrada.

A duplicação também é de responsabilidade da Setpu. “Essa rodovia, além de visar à Copa, vai além. Durante esse período, aumentou o número de habitantes, assim como bairros novos. Os outros empreendimentos estão chegando e várias obras acontecendo: hotéis, condomínios. Por causa dessas coisas, a duplicação já está no limite do tempo. Já devia estar pronta”, disse o engenheiro Zenildo Castro Filho.