Um dia após o encerramento da greve de 24 horas no canteiro de obras da Arena Pernambuco, metade do operários voltaram a cruzar os braços nesta quinta-feira (9). De acordo com a Odebrecht, responsável pela construção do estádio, todos os trabalhadores foram convocados a aderir à paralisação, mas somente dois mil aceitaram.

A construtora também informou que ontem à tarde os trabalhadores estiveram com a direção da obra. A greve, no entanto, foi descartada e o segundo turno de trabalho (das 18h às 4h25) transcorreu sem problemas.

Os quatro mil trabalhadores da Arena Pernambuco solicitam plano de saúde, folga no dia do pagamento e reajuste nas horas-extras. A Odebrecht  afirmou que as reivindicações dos funcionários serão discutidas na convenção coletiva estadual, num processo que será conduzido pelo Sintepav (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada) junto ao representante patronal.

A construtora alegou que irá acatar a decisão da convenção. Segundo a empreas, em agosto os salários foram reajustados em 10,5%, conforme acordado com o sindicato. O valor atual seria de R$ 1.106,35.

A construtora afirmou que as reivindicações dos funcionários serão discutidas na convenção coletiva estadual, num processo que será conduzido pelo Sintepav (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada) junto ao representante patronal.

O consórcio abonou as horas não-trabalhadas durante a paralisação de terça-feira (7). Os trabalhos na Arena Pernambuco são executados durante 21 horas por dia. O estádio está 49% concluído e deve ser finalizado até fevereiro de 2013. A ideia do governo pernambucano era alcançar a marca de 55% no final do mês de julho.

O local foi confirmado pela Fifa como palco de três jogos da Copa das Confederações. A decisão da entidade será confirmada em outubro deste ano e depende ainda do cumprimento do cronograma estabelecido pelo governo. No Mundial, a Arena Pernambuco receberá cinco partidas.