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DF: Justiça Federal autoriza construção das "agulhinhas" no Plano Piloto

Governo pretende construir cinco novas vias de acesso ao Eixão. Alegando falta de documentos, Iphan emitiu parecer contrário às obras.

G1

08/10/2012 08h02


A 16ª Vara Federal anulou, em caráter liminar, na quinta-feira (4) os efeitos do embargo emitido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) do Distrito Federal às obras das “agulhinhas” que serão construídas nas Asas Sul e Norte.

O GDF pretende construir cinco novas vias de acesso ao Eixão, as chamadas “agulhinhas”, nas quadras 105/205 e 109/209 da Asa Norte e nas quadras 105/205, 109/209 e 113/213 da Asa Sul.

Procurado pela reportagem do G1, o Iphan informou que ainda não foi notificado oficialmente sobre a liminar. De acordo com o órgão, um estudo sobre volume de tráfego, condição imposta para a liberação das obras, não foi entregue a tempo pelo governo.

O Iphan alega ainda que as novas

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A 16ª Vara Federal anulou, em caráter liminar, na quinta-feira (4) os efeitos do embargo emitido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) do Distrito Federal às obras das “agulhinhas” que serão construídas nas Asas Sul e Norte.

O GDF pretende construir cinco novas vias de acesso ao Eixão, as chamadas “agulhinhas”, nas quadras 105/205 e 109/209 da Asa Norte e nas quadras 105/205, 109/209 e 113/213 da Asa Sul.

Procurado pela reportagem do G1, o Iphan informou que ainda não foi notificado oficialmente sobre a liminar. De acordo com o órgão, um estudo sobre volume de tráfego, condição imposta para a liberação das obras, não foi entregue a tempo pelo governo.

O Iphan alega ainda que as novas “agulhinhas” não devem melhorar o fluxo de automóveis entre o Eixão e os eixinhos. Segundo o instituto, esse tipo de obra não é liberada desde 1990 porque estudos apontam que novas “agulhinhas” podem ter impactos negativos no trânsito da cidade, porque vão estimular o uso intenso do Eixo Rodoviário, o Eixão.

A decisão atende mandato de segurança impetrado pela Procuradoria-Geral do DF. Em maio deste ano, o Iphan autorizou a construção das novas “agulhinhas”, mas condicionou a execução do projeto à realização de estudo com medição do volume de tráfego em horários de pico durante 15 dias corridos.

O GDF alega que o estudo foi apresentado e, mesmo assim, a autorização foi cancelada. “A Procuradoria demonstrou que se trata de uma adequação ao sistema viário, que não fere o tombamento de Brasília”, afirmou o procurador-geral do DF, Marcelo Castello Branco.

Para a juíza que analisou o caso, Cristiane Rentzsch, “a viabilidade técnica da obra restou demonstrada através do Estudo de Viabilidade Técnica apresentado”. Na decisão, a magistrada destacou ainda que as “agulhinhas” estariam previstas na malha viária inicialmente proposta no plano piloto da construção da nova capital elaborado por Lúcio Costa.

 

 

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