Infraestrutura
G1 MG
13/02/2013 15h16
A suspensão das obras do sistema de Transporte Rápido por Ônibus (BRT, sigla em inglês) nas regiões da Pampulha e Venda Nova, em Belo Horizonte, incomoda a motoristas e moradores. A prefeitura informou que os operários estão em férias coletivas e só retornam ao trabalho no dia 20 de fevereiro. Outro ponto é que muitos donos de imóveis estão aguardando uma decisão da prefeitura sobre a desapropriação desde o ano passado.
As máquinas estão paradas e não há nenhum operário trabalhando nos canteiros de obra das avenidas Antônio Carlos e Pedro I. Em toda a região, placas improvisadas e trânsito ruim desafiam a paciência de condutores, sobretudo no horário de pico. Os pedestres também enfrentam dificuldades com a poeira e a terra em ca
...A suspensão das obras do sistema de Transporte Rápido por Ônibus (BRT, sigla em inglês) nas regiões da Pampulha e Venda Nova, em Belo Horizonte, incomoda a motoristas e moradores. A prefeitura informou que os operários estão em férias coletivas e só retornam ao trabalho no dia 20 de fevereiro. Outro ponto é que muitos donos de imóveis estão aguardando uma decisão da prefeitura sobre a desapropriação desde o ano passado.
As máquinas estão paradas e não há nenhum operário trabalhando nos canteiros de obra das avenidas Antônio Carlos e Pedro I. Em toda a região, placas improvisadas e trânsito ruim desafiam a paciência de condutores, sobretudo no horário de pico. Os pedestres também enfrentam dificuldades com a poeira e a terra em calçadas inadequadas.
A previsão da Prefeitura de Belo Horizonte é que as obras terminem no fim do ano. Mas a conclusão depende também de desapropriações. Em uma rua paralela à Avenida Pedro I, todos os moradores receberam notificações dizendo que as casas teriam que ser demolidas. Até o momento, apenas um imóvel foi derrubado.
A situação gera incerteza para o aposentado Isaú Arcanjo Ferreira, de 82 anos. Ele diz que a prefeitura ofereceu R$ 1,2 mil por metro quadrado. “Não dá nem para desmanchar e fazer o transporte para outra localidade, o que eles estão oferecendo”, disse.
A presidente da associação de moradores alega que falta comunicação entre o município e os proprietários dos imóveis. “São moradores de 60, 70 anos, que moram aqui e que estão saindo, estão sendo desapropiados. Não sabem se sua casa vai ser apenas mutilada, se ele vai ser devidamente indenizado ou não. Que a prefeitura seja justa”, pede Ana Cristina Campos Drumond, presidente da Associação dos Moradores de Venda Nova, Pedro I, Vilarinho e adjacências.
De acordo com o secretário de Obras, José Lauro Nogueira, não há um valor definido para as indenizações. Para esclarecer as dúvidas, foi criado um serviço especial.
“Quando existe discordância em relação ao valor pretendido pelo proprietário e o valor oferecido pela prefeitura, nós revisitamos um grande banco de dados que está disponível. E isso inclui ter acesso a todas as recentes negociações feitas na região, na rua, no quarteirão, na avenida para realmente confirmar se a nossa avaliação é prejudicial ao proprietário”, afirmou o secretário de Obras, José Lauro Nogueira.
Ainda segundo o secretário, quem tiver dúvidas a respeito das desapropriações pode procurar a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). A respeito da sinalização deficiente na Região da Pampulha, ele disse que até o dia 20 de fevereiro a situação estará resolvida.
16 de abril 2020
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