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Depois de financiar CCR e Odebrecht banco luso vê fusões em infraestrutura

DCI

23/02/2010 14h48 | Atualizada em 23/02/2010 17h50


Com perspectivas de atuar na intermediação de negócios de empresas brasileiras em Portugal e África e no financiamento de projetos na área de infraestrutura no Brasil, o Banco Caixa Geral Brasil, braço brasileiro do banco estatal português Caixa Geral de Depósitos, detalha planos no Brasil e visualiza um movimento de consolidação dos setores de estradas e energia. O banco atende a MPX, para quem liberoufinanciamentos para o projeto Pecém Energia em 2009, a CCR, de concessões rodoviárias, a Camargo Correa, a Odebrecht e a Votorantim. "Estamos trabalhando na negociação de fusões e aquisições nas áreas de energia e transportes. Temos dois clientes importantes nessas áreas", afirmou Diogo Castro e Silva, diretor do Banco Caixa Geral Brasil,

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Com perspectivas de atuar na intermediação de negócios de empresas brasileiras em Portugal e África e no financiamento de projetos na área de infraestrutura no Brasil, o Banco Caixa Geral Brasil, braço brasileiro do banco estatal português Caixa Geral de Depósitos, detalha planos no Brasil e visualiza um movimento de consolidação dos setores de estradas e energia. O banco atende a MPX, para quem liberoufinanciamentos para o projeto Pecém Energia em 2009, a CCR, de concessões rodoviárias, a Camargo Correa, a Odebrecht e a Votorantim. "Estamos trabalhando na negociação de fusões e aquisições nas áreas de energia e transportes. Temos dois clientes importantes nessas áreas", afirmou Diogo Castro e Silva, diretor do Banco Caixa Geral Brasil, sem citar as empresas.

A atuação no Brasil está calcada em três frentes: ser uma porta de entrada na África e na Europa para as empresas brasileiras, inclusive coordenando aberturas de capital, negociações com fundos de private equity, emissões de títulos, por exemplo. "Realizamos operações de emissões de equity para a CCR e levamos a Embraer a Portugal", cita. No Brasil, em 2009, liberou US$ 210 milhões a projetos do Rodoanel, em São Paulo, a Energia Pecém, parceria entre a MPX e a Energias do Brasil, e a construção de plataformas de petróleo da Odebrecht para a Petrobras (cerca de US$ 70 milhões por projeto).

Em 2010, no entanto, o banco não vê perspectivas de financiamento de novos projetos por causa das eleições, que devem fazer com que licitações sejam adiadas ou canceladas. "O trem-bala [trem de alta velocidade, ou TAV], por exemplo, ainda é uma grande incógnita. Vamos aguardar os avanços que o projeto terá", afirmou o diretor, que participou da estruturação dos projetos para o TGV de Portugal e do novo aeroporto de Lisboa. "No Brasil, os riscos são ainda maiores pelos riscos ambientais e dos custos elevados de construção."

Depois de incursões no mercado interno (já foi acionista da Unibanco e Itaú), reabriu operação no Brasil como banco de investimentos em abril do ano passado. Antes disso, tinha escritório que atendia à comunidade portuguesa residente no Brasil. Em Portugal, o banco tem operações similares às do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDESPar no Brasil e tem participações em empresas como a Cimpor, que acaba de ser comprada pelo grupo Camargo Corrêa lá fora. Atua em 24 países e está investindo em novas operações em Angola e Moçambique este ano. Na América Latina, também atua na Venezuela. Fora de Portugal, só tem operações de investimento no Brasil e na Espanha.

O braço brasileiro do banco estatal português Caixa Geral de Depósitos disse estar trabalhando a negociação de fusões e aquisições nas áreas de energia e de transportes.

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