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Curitiba revitaliza canaletas, e concreto é plano A

Consagrado sistema de transporte público por vias exclusivas será estendido. ABCP Sul dará assessoria à prefeitura em trechos de pavimento rígido

Cimento Itambé

22/11/2013 14h53


Com uma linha de crédito de R$ 5,2 bilhões para investir em mobilidade urbana, Curitiba prepara a maior reforma em seu sistema de transporte público, desde que o ex-prefeito Jaime Lerner saiu de cena. As canaletas exclusivas terão a quilometragem mais que duplicada passando de 80 para 165 quilômetros e a cidade ganhará sua primeira linha de metrô. Se prevalecer o modelo já consolidado, o concreto será protagonista entre as obras previstas. “Curitiba tem ampla experiência na utilização do pavimento de concreto e certamente irá considerar a solução para essas novas canaletas a serem implantadas. A eficácia da tecnologia está comprovada e assimilada pelos técnicos da prefeitura”, diz Alexsander Maschio, gerente regional da ABCP Sul braço da

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Com uma linha de crédito de R$ 5,2 bilhões para investir em mobilidade urbana, Curitiba prepara a maior reforma em seu sistema de transporte público, desde que o ex-prefeito Jaime Lerner saiu de cena. As canaletas exclusivas terão a quilometragem mais que duplicada passando de 80 para 165 quilômetros e a cidade ganhará sua primeira linha de metrô. Se prevalecer o modelo já consolidado, o concreto será protagonista entre as obras previstas. “Curitiba tem ampla experiência na utilização do pavimento de concreto e certamente irá considerar a solução para essas novas canaletas a serem implantadas. A eficácia da tecnologia está comprovada e assimilada pelos técnicos da prefeitura”, diz Alexsander Maschio, gerente regional da ABCP Sul braço da Associação Brasileira de Cimento Portland para a região.

A prefeitura de Curitiba, através da Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP), anuncia que pelo menos 28 quilômetros dos empreendimentos previstos no novo programa de mobilidade estão garantidos que serão em pavimento de concreto. Incluem-se aí os 8 quilômetros da Linha Verde Norte e mais 20 quilômetros do BRT Leste-Oeste, que permitirá o tráfego de ligeirões. “Sempre que o tráfego de ônibus for intenso e canalizado, o pavimento de concreto é o mais indicado”, afirma o secretário da SMOP, Sérgio Antoniasse.  No caso destes projetos, o concreto estará presente também em obras de arte, como as ampliações dos viadutos da Linha Verde sobre as avenidas Afonso Camargo e Victor Ferreira do Amaral e em sete trincheiras.

Quanto aos 37 quilômetros que envolverão canaletas exclusivas para a linha Interbairros 2, o gerente regional da ABCP Sul entende que se o trecho todo não for em concreto, mesmo assim haverá o uso do material em algumas etapas. “Em virtude de algumas condicionantes orçamentárias, não é possível transformar todos os corredores em pavimento rígido de uma única vez. Mas certamente, a longo prazo, essa é a tendência. De qualquer forma, as áreas das estações-tubo serão em concreto. Havendo orçamento, será executada a ligação entre as estações. Aos poucos, a malha dos corredores de ônibus será transformada”, avalia  Alexsander Maschio.

A ABCP tem um termo de cooperação técnica com a prefeitura de Curitiba para todas as obras relacionadas aos sistemas construtivos à base de cimento. “Auxiliamos na conferência e adequação dos projetos, treinamento de empresas executoras e fiscais, e demais situações necessárias. O contato é contínuo e simplificado, possibilitando uma atuação conjunta em prol da qualidade das obras”, explica Maschio, para quem a associação estará prestando assessoria também nas obras do metrô curitibano. “Nesse caso, como se trata de um projeto muito específico, e que envolve muito mais tecnologia em escavações e geologia, a atuação da ABCP ficará ligada especificamente à questão do concreto“, completa.

Três tecnologias

No trecho de 17,6 quilômetros da primeira linha de metrôda capital paranaense, serão utilizadas três tecnologias para a escavação dos túneis: o Cut and Cover, que consiste em abrir uma vala a céu aberto para depois cobrir; o NATM (New Austrian Tunneling Method) sistema mais artesanal de abertura de túneis, e o Shield (Tatuzão) máquina tuneladora que será usada para escavar toda a parte subterrânea do metrô. A SMOP afirma que o metrô ainda terá dois quilômetros a céu aberto. Refere-se ao trecho que sairá da CIC Sul, onde os trens percorrerão uma linha elevada. Na primeira fase do projeto, a ser concluída até 2020, o metrô irá até o bairro do Cabral.

 

 

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