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CPTM planeja construir ponto de conexão de ramais ferroviários

Ponto de conexão de ramais ferroviários deve começar a ser construído no ano que vem, na área onde hoje está a Favela do Moinho.

O Estado de S.Paulo

28/01/2013 09h34 | Atualizada em 28/01/2013 16h46


Com o objetivo de reduzir a superlotação na Estação da Luz, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) planeja criar um “hub” ponto de conexão de ramais ferroviários  no centro de São Paulo.

Será a futura Estação Bom Retiro, prevista para ocupar o terreno da Favela do Moinho. Pelo menos três linhas poderão atendê-la: a 7-Rubi (Luz-Francisco Morato), a 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi) e a 10-Turquesa (Brás-Rio Grande da Serra).

Segundo Mário Bandeira, presidente da empresa, que é controlada pelo governo do Estado, os projetos básico e executivo da obra já foram contratados.

Ele diz que a expectativa é de que a construção comece “entre junho e

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Com o objetivo de reduzir a superlotação na Estação da Luz, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) planeja criar um “hub” ponto de conexão de ramais ferroviários  no centro de São Paulo.

Será a futura Estação Bom Retiro, prevista para ocupar o terreno da Favela do Moinho. Pelo menos três linhas poderão atendê-la: a 7-Rubi (Luz-Francisco Morato), a 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi) e a 10-Turquesa (Brás-Rio Grande da Serra).

Segundo Mário Bandeira, presidente da empresa, que é controlada pelo governo do Estado, os projetos básico e executivo da obra já foram contratados.

Ele diz que a expectativa é de que a construção comece “entre junho e julho” do ano que vem. Previsão inicial indicava que ela poderia terminar em 2015. “Será uma estação muito grande, que vai ter muitas interferências (no entorno). Ela será importante porque vai ajudar a distribuir os novos eixos daquela região.”

Atualmente, a Estação da Luz é o único acesso central das Linhas 7 e 8, além de duas do Metrô – a 1-Azul e a 4-Amarela. Com isso, a superlotação é comum nos horários de maior movimento, levando desconforto para os usuários que precisam fazer baldeação de um sistema para o outro.

Eles são obrigados a enfrentar filas longas e demoradas entre cada plataforma, especialmente no rush vespertino. Pela estação, passam, em média, 150 mil passageiros por dia útil.

O engenheiro José Geraldo Baião, presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos do Metrô de São Paulo (Aeamesp), argumenta que ainda há poucos pontos de conexão metroferroviária na região central da capital: apenas Sé, República e Brás, além da Luz. “À medida que a CPTM opera com intervalos menores dos trens, a exemplo do Metrô, a tendência é que ofereça mais interconexões.”

A área onde ficará a estação está dentro do perímetro da Operação Urbana Lapa-Brás da Prefeitura, que poderá, no futuro, levar ao enterramento das linhas de trem e das estações da região.

Túnel

Outra medida em estudo pela CPTM é a construção de um novo túnel na Luz, com cerca de 200 metros de comprimento. Sua função será descongestionar o que já existe, abarrotado no fim da tarde.

Bandeira afirma que essa obra, cujo início está programado para o primeiro trimestre de 2014, “tem uma certa complexidade” por causa da existência de um lençol freático nas imediações. O caminho subterrâneo sairá da Avenida Cásper Líbero e terá salas técnicas, além de sanitários os banheiros no mezanino devem fechar.

Incertezas

Moradores da Favela do Moinho, que pegou fogo duas vezes desde o fim de 2011, matando três pessoas e desalojando centenas, reclamam da falta de informação das autoridades a respeito da construção de uma estação naquele terreno.

“A comunidade ainda não sabe de nada. Se no ano que vem eles querem construir essa estação, cadê a nossa moradia? Para onde vai todo mundo?”, questiona a agente comunitária Carla Schuh, de 48 anos, uma das líderes do movimento por moradia digna para as pessoas da favela.

Segundo ela, ainda existem 250 famílias no local. A Secretaria Municipal da Habitação informou, em nota, que “cadastrou todos os moradores” e ofereceu duas opções de moradia em conjuntos habitacionais para eles. Até o término desses prédios, receberão um auxílio-aluguel.

 

 

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