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CPTM estuda baixar tarifa na linha 9

O governo do Estado estuda a possibilidade de cobrar uma tarifa mais barata dos usuários da Linha 9–Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que utilizarem os trens fora da faixa de horário de pico.

Jornal da Tarde

06/09/2012 13h38 | Atualizada em 06/09/2012 18h09


A medida é mais uma tentativa de combater a saturação da Linha 4-Amarela do Metrô, que começou a funcionar em horário integral no ano passado.

“Estamos analisando, para a Linha 9 da CPTM, chamar as pessoas para um desconto”, afirmou o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. De acordo com ele, os estudos tiveram início há uma semana e, por enquanto, estão em estágio embrionário. A ideia, porém, é cobrar um valor mais baixo para os usuários que embarcarem nessa linha fora dos horários normalmente mais lotados. “Estamos pensando na seguinte possibilidade: não quer andar das 9h às 10h e pagar menos? Estamos fazendo esses cálculos”, declarou.

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A medida é mais uma tentativa de combater a saturação da Linha 4-Amarela do Metrô, que começou a funcionar em horário integral no ano passado.

“Estamos analisando, para a Linha 9 da CPTM, chamar as pessoas para um desconto”, afirmou o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. De acordo com ele, os estudos tiveram início há uma semana e, por enquanto, estão em estágio embrionário. A ideia, porém, é cobrar um valor mais baixo para os usuários que embarcarem nessa linha fora dos horários normalmente mais lotados. “Estamos pensando na seguinte possibilidade: não quer andar das 9h às 10h e pagar menos? Estamos fazendo esses cálculos”, declarou.

A ideia já é praticada na CPTM e no Metrô nos horários anteriores ao pico da manhã. Entre 4h e 5h30, a passagem custa R$ 2,50. O secretário, no entanto, não adiantou qual seria o valor do desconto em estudo nem os horários em que ele valeria.

Na Linha 9-Esmeralda, como há integração nas Estações Pinheiros (com a Linha 4) e Santo Amaro (com a Linha 5), os usuários do metrô também poderiam obter o desconto desde que eles entrem pelas bilheterias da CPTM. “Nesse caso, não mexeríamos nos sistemas do Metrô. Quando eu der desconto na Linha 9, o passageiro entra na Linha 4 com tarifa mais baixa por causa da integração. Na Linha 4 eu não mexo. Apenas mexo na Linha 9.”

Fernandes afirmou que os descontos são estudados apenas para a Linha 9–Esmeralda da CPTM por causa das características próprias do ramal. O governo não teria como arcar com o desconto caso fosse concedido para todo o sistema da CPTM.

Nas Linhas 1-Azul e 3-Vermelha do Metrô, por exemplo, circulam 3 milhões de passageiros por dia, mas metade utiliza os trens em um período de 6 horas do dia, pela manhã e à tarde. “A outra metade, se eu der um desconto na tarifa, digamos, de R$ 1, vou ter uma subvenção de R$ 1,5 milhão por dia e R$ 40 milhões por mês. Isso estoura o orçamento. E os passageiros que já andam fora do pico não vão mudar o comportamento, porque eles já andam fora do pico. Não adianta. Se eu der um incentivo, terei uma queda de receita brutal.”

Superlotação

Essa é a segunda mudança importante realizada no sistema metroferroviário que o governo estuda para reduzir a superlotação da Linha 4-Amarela – o ramal já chega a levar, atualmente, 600 mil passageiros por dia.

No fim do ano passado, a Linha 10-Turquesa da CPTM deixou de ir até a Estação da Luz, na qual também há conexão com a Linha 4, para tentar desafogar o ramal. A Linha 10, agora, já para na Estação Brás.

 

 

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