Infraestrutura
Folha de São Paulo
13/01/2014 12h05 | Atualizada em 13/01/2014 14h31
A exatos cinco meses da Copa do Mundo, as obras de mobilidade urbana, anunciadas como principal legado para as cidades-sede, deverão ter apenas metade da dimensão inicial planejada.
Em vez dos R$ 15,4 bilhões (corrigidos pela inflação) previstos em 2010 para 56 intervenções nas 12 sedes, restaram 39 projetos e R$ 7,9 bi.
Dos empreendimentos anunciados no plano de investimentos para a Copa, em 2010, só quatro estão prontos os demais têm previsão de entrega entre fevereiro e junho. A Copa começa em 12/6.
Em geral, obras deixaram o plano inicial por atrasos em licitações, projetos com problemas, orçamentos estourados e falta de tempo para conclusão até o torneio.
CIDADES
O contraste e
...A exatos cinco meses da Copa do Mundo, as obras de mobilidade urbana, anunciadas como principal legado para as cidades-sede, deverão ter apenas metade da dimensão inicial planejada.
Em vez dos R$ 15,4 bilhões (corrigidos pela inflação) previstos em 2010 para 56 intervenções nas 12 sedes, restaram 39 projetos e R$ 7,9 bi.
Dos empreendimentos anunciados no plano de investimentos para a Copa, em 2010, só quatro estão prontos os demais têm previsão de entrega entre fevereiro e junho. A Copa começa em 12/6.
Em geral, obras deixaram o plano inicial por atrasos em licitações, projetos com problemas, orçamentos estourados e falta de tempo para conclusão até o torneio.
CIDADES
O contraste entre planos para a Copa e realidade não é pequeno.
Em 2010, a Porto Alegre que se preparava para a Copa, se comprometeu a fazer intervenções ambiciosas, como corredores e terminais de BRT (corredor rápido), duplicações e viadutos.
Quatro anos depois, a prefeitura local entende que o fundamental para a Copa é o acesso ao estádio Beira-Rio.
Conclusão: só duas das obras de mobilidade ficaram a pavimentação ao redor do estádio e um conjunto de vias que leva ao local.
Brasília tem apenas uma obra de mobilidade urbana prevista para a Copa. Tal qual Porto Alegre, o BRT ficou para depois estão sendo feitas melhorias nos acessos no entorno do aeroporto, ponto crônico de trânsito.
Os piores exemplos estão em Manaus, em que nenhuma obra sairá do papel até a Copa, e Cuiabá. Já São Paulo priorizará o transporte individual.
O Rio é um dos poucos que pode cumprir, ainda que com atraso, o compromisso para o torneio mundial.
A cidade elencou apenas uma obra para a Copa, a via Transcarioca, também um corredor rápido de ônibus, que ligará o aeroporto do Galeão à Barra da Tijuca.
A via ficará pronta em maio, diz a Secretaria Municipal de Obras, a um mês da competição e com um ano de atraso.
De maneira geral, o governo federal tem argumentado que as obras que não ficaram prontas a tempo não comprometerão a Copa e integrarão o PAC da Mobilidade.
Nessa modalidade, as obras se desvinculam da realização do torneio e o prazo de conclusão é mais elástico.
16 de abril 2020
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