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Copa e Olimpíadas vão desencadear obras até 2018

Cimento Itambé

28/11/2013 12h59 | Atualizada em 28/11/2013 15h15


Pesquisa sobre mercado da construção civil revela que nos próximos cinco anos infraestrutura esportiva receberá investimento de R$ 7,8 bilhões.

Os eventos Copa do Mundo e Olimpíadas agregaram um novo segmento à construção civil: o de infraestrutura esportiva. É o que revela pesquisa recentemente divulgada pela Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração) onde a área desponta com capacidade de investimento de R$ 7,8 bilhões no período 2013-2018. São recursos já viabilizados para a conclusão de estádios e outros equipamentos esportivos, além de obras de mobilidade urbana previstas tanto para o torneio da Fifa, que acontece em 2014, quanto para os jogos Rio 2016. No entanto, como alguns destes projetos

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Pesquisa sobre mercado da construção civil revela que nos próximos cinco anos infraestrutura esportiva receberá investimento de R$ 7,8 bilhões.

Os eventos Copa do Mundo e Olimpíadas agregaram um novo segmento à construção civil: o de infraestrutura esportiva. É o que revela pesquisa recentemente divulgada pela Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração) onde a área desponta com capacidade de investimento de R$ 7,8 bilhões no período 2013-2018. São recursos já viabilizados para a conclusão de estádios e outros equipamentos esportivos, além de obras de mobilidade urbana previstas tanto para o torneio da Fifa, que acontece em 2014, quanto para os jogos Rio 2016. No entanto, como alguns destes projetos só deverão ser concluídos daqui a cinco anos, o estudo fez uma análise do potencial da infraestrutura esportiva até 2018.

Segundo a pesquisa, coordenada pelas empresas Criactive e e8 inteligência, 69,9% do dinheiro destinado ao setor já está empenhado para a conclusão de estádios e outros complexos esportivos. São 5,5 bilhões para essas obras e R$ 2,3 bilhões para finalizar empreendimentos de mobilidade urbana já em andamento ou viabilizar projetos ainda não iniciados. “Na pesquisa, decidimos destacar a infraestrutura esportiva do conjunto infraestrutura porque 78% dos entrevistados disseram que esse segmento os fez lucrar em 2013″, cita Eurimilson Daniel, vice-presidente da Sobratema. O setor, no entanto, pode ser considerado de pequeno investimento se comparado a óleo e gás, que até 2018 deverá receber um volume de R$ 711,7 bilhões.

O estudo da Sobratema revela que somados os oito principais segmentos da economia (óleo e gás, transporte, energia, indústria, saneamento, hotelaria e shoppping centers, habitação e infraestrutura esportiva) o Brasil tem atualmente 4.614 obras em andamento e 3.686 em intenção de construir até 2018. O volume de recursos chega a R$ 1,76 trilhão. A região sudeste concentra 57,29% destes empreendimentos, seguida do nordeste (19,06%). “O investimento poderia ser maior, não fossem os gargalos que detectamos junto aos entrevistados. Entre eles, o mais reclamado é a burocracia. Para 89%, este é o principal obstáculo para que haja mais obras de infraestrutura no país”, alerta Eurimilson Daniel.

Além da burocracia, destacam-se como gargalos, segundo apontou a pesquisa, os modelos de licitação. De acordo com 67% dos entrevistados existem falhas de contratação, principalmente nas PPPs (Parcerias Público-Privado) reduzindo assim a atratividade por parte do investidor. Outro problema apontado está no “discurso x realidade”. Para 56%, o governo não condiz com a realidade, os projetos não andam e as licitações não acontecem na velocidade que o Brasil necessita. Por fim, a logística também encarece e dificulta as obras, apontam 22% dos ouvidos pela pesquisa Tendências no Mercado da Construção.

Mesmo com as dificuldades, 56% das empresas disseram que, em 2014, esperam passar do patamar de crescimento experimentado em 2013. Entre os otimistas, 22% têm a expectativa de um crescimento na ordem de 10% superior ao alcançado em 2013 e 11% acreditam em um crescimento maior que 10%. Já para os realistas, 11% apontaram que provavelmente algumas obras não devem sair do papel, reduzindo, assim, o valor de investimento e, consequentemente, afetando o faturamento das empresas.

 

 

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