Infraestrutura
Folha de São Paulo
07/12/2017 13h36 | Atualizada em 07/12/2017 18h00
Estudo da consultoria Roland Berger, contratada para fazer a avaliação da Infraero, recomenda a uma "privatização gradual" da estatal, segundo a Folha apurou.
A proposta é que sócios privados assumam de 30% a 40% da estatal e ampliem gradativamente essa fatia. A sugestão leva em consideração, em parte, o modelo de concessão da Aena (Aeroportos Espanhóis e Navegação Aérea), criada em 1991 durante uma reestruturação do setor na Espanha.
Foi o estudo da mesma Roland Berger que concluiu a inviabilidade financeira do aporte da Infraero no Galeão. No entanto, a consultoria diz que faria sentido a União fazer o investimento. Em 30 anos, o Estado receberia em outorga e impostos mais de R$ 16 bilhões em valores de hoje.
Estudo da consultoria Roland Berger, contratada para fazer a avaliação da Infraero, recomenda a uma "privatização gradual" da estatal, segundo a Folha apurou.
A proposta é que sócios privados assumam de 30% a 40% da estatal e ampliem gradativamente essa fatia. A sugestão leva em consideração, em parte, o modelo de concessão da Aena (Aeroportos Espanhóis e Navegação Aérea), criada em 1991 durante uma reestruturação do setor na Espanha.
Foi o estudo da mesma Roland Berger que concluiu a inviabilidade financeira do aporte da Infraero no Galeão. No entanto, a consultoria diz que faria sentido a União fazer o investimento. Em 30 anos, o Estado receberia em outorga e impostos mais de R$ 16 bilhões em valores de hoje.
MODELO
A Aena foi concedida a iniciativa privada em 2015. O governo aprovou a entrada de 49% de capital privado –as ações subiram mais de 20% só no primeiro dia, batendo o recorde europeu de 2011 e o espanhol de 1998.
As ações, que foram vendidas por € 58, hoje são negociadas a € 160. Quase o triplo.
Com a privatização, o Estado manteve o controle de 51% da empresa e, ao mesmo tempo, arrecadou € 4,2 bilhões (na cotação atual, cerca de R$ 16 bilhões).
O principal acionista depois do governo espanhol é o fundo britânico TCI (The Children's Investment Fund), seguido pelo bilionário húngaro-americano George Soros, além de fundos soberanos como o de Abu Dhabi, dos Emirados Árabes.
Somada à sua atuação na Espanha, a Aena tem hoje participação nos aeroportos de países como o México, os Estados Unidos e a Suécia.
16 de abril 2020
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