Infraestrutura
Coppe/UFRJ
29/04/2013 11h23
Começou este mês a obra da estação de embarque do Maglev-Cobra, o trem de levitação magnética da Coppe/UFRJ que ligará inicialmente os dois centros de tecnologia da UFRJ: o CT1 e o CT2. A implantação do Maglev-Cobra é fruto de convênios firmados com o BNDES e com a Faperj, nos valores de R$ 5,8 milhões e R$ 4,7 milhões, respectivamente.
Desenvolvido no Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup) da Coppe, sob a coordenação do professor Richard Stephan, o Maglev-Cobra terá capacidade para transportar até 30 passageiros em quatro módulos que estão sendo construídos na Cidade Universitária pela empresa Holos. O veículo, que dispensa rodas, não emite ruído e nem gases de efeito estufa, entrará em operação em 2014, antes da C
...Começou este mês a obra da estação de embarque do Maglev-Cobra, o trem de levitação magnética da Coppe/UFRJ que ligará inicialmente os dois centros de tecnologia da UFRJ: o CT1 e o CT2. A implantação do Maglev-Cobra é fruto de convênios firmados com o BNDES e com a Faperj, nos valores de R$ 5,8 milhões e R$ 4,7 milhões, respectivamente.
Desenvolvido no Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup) da Coppe, sob a coordenação do professor Richard Stephan, o Maglev-Cobra terá capacidade para transportar até 30 passageiros em quatro módulos que estão sendo construídos na Cidade Universitária pela empresa Holos. O veículo, que dispensa rodas, não emite ruído e nem gases de efeito estufa, entrará em operação em 2014, antes da Copa do Mundo, percorrendo um trajeto de 200 metros.
A instalação da nova estação também contempla um projeto elaborado pelo Horto da Prefeitura Universitária, que inclui o replantio das árvores e um novo paisagismo nas proximidades da linha do veículo.
Brasil está à frente em tecnologias de levitação
“O Maglev-Cobra coloca o Brasil em lugar de destaque no desenvolvimento de tecnologias de levitação”, afirma o professor Richard Stephan. Segundo ele, a China e a Alemanha estão criando, no momento, protótipos em laboratório com essa tecnologia, mas o Brasil já está construindo uma linha operacional.
Além de sustentável, o veículo também é econômico. Suas obras de infraestrutura chegam a ser 70% mais baratas do que as obras do metrô subterrâneo, com muito menos impacto na vida da cidade. A construção de um metrô no Rio de Janeiro tem o custo de R$ 100 milhões por quilômetro. Já o trem de levitação, calculam os pesquisadores, poderá ser implantado por cerca de R$ 33 milhões por quilômetro.
“Na área de transporte público, podemos dizer que o Maglev é um dos veículos mais limpos do mundo, em termos de emissões. Trata-se de uma solução para o transporte urbano, perfeitamente adaptável a qualquer tipo de topografia”, ressalta Stephan.
Levitação
O pioneirismo do Maglev-Cobra está na utilização da técnica de levitação com emprego de supercondutores e imãs de terras raras. Os supercondutores são refrigerados com nitrogênio líquido a uma temperatura de -196º C. Um protótipo funcional utilizado hoje no laboratório de testes desliza por um trilho de 12 metros, com oito passageiros. Movido a energia elétrica, o Maglev possui baixo consumo de energia, cerca de 25 kJ/pkm (unidade que mede a quantidade de energia gasta para transportar cada passageiro por um quilômetro). Para se ter ideia da vantagem da tecnologia em termos de eficiência energética, o consumo de um ônibus comum é de 400 kJ/pkm e o de um avião é de 1.200 kJ/pkm.
16 de abril 2020
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