Infraestrutura
MSN
06/11/2013 11h42
'Sofremos um atraso em infraestrutura ferroviária desde as décadas 80 e 90, quando era destinado 1,8 % do PIB (Produto Interno Bruto) da época', disse a Agência Efe Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer) na abertura da 16ª feira de negócios Business on Rail.
Na última década, disse Abate, o setor começou a dar sinais de recuperação porque se demonstrou que 'em mobilidade urbana o transporte ferroviário é mais rentável e prioritário'.
E destacou que com o projeto de trem-bala adiado, o 'desafio de integração' pode ser resolvido com os trens regionais de maneira 'rápida e econômica' e inclusive com uma maior capacidade para o transporte de cargas.
O presidente do conselh
...'Sofremos um atraso em infraestrutura ferroviária desde as décadas 80 e 90, quando era destinado 1,8 % do PIB (Produto Interno Bruto) da época', disse a Agência Efe Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer) na abertura da 16ª feira de negócios Business on Rail.
Na última década, disse Abate, o setor começou a dar sinais de recuperação porque se demonstrou que 'em mobilidade urbana o transporte ferroviário é mais rentável e prioritário'.
E destacou que com o projeto de trem-bala adiado, o 'desafio de integração' pode ser resolvido com os trens regionais de maneira 'rápida e econômica' e inclusive com uma maior capacidade para o transporte de cargas.
O presidente do conselho da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Ângelo Baptista, tem opinião semelhante. Diante de um trem-bala 'distante', o desenvolvimento ferroviário se coloca na 'agenda de prioridades' do país.
Para Baptista, o leilão para o TAV, adiado por um ano deve demora ainda mais, pois em 2014 o país terá Copa do Mundo e eleições presidenciais.
Para o presidente-executivo da ANTF, Rodrigo Vilaça, os investimentos em logística e infraestrutura poderão 'projetar ao país' em termos de competitividade industrial e exportadora. Um dos 21 países participantes da Business on Rail é a Espanha, que considera 'prioritário' o mercado ferroviário brasileiro.
De acordo com o diretor da Associação Ferroviária Espanhola (Mafex), Pedro Fortea, desde 2004, quando a entidade começou a participar da feira, o 'Brasil representa muitas oportunidades para empresas espanholas'.
Os projetos de ampliação do metrô na região metropolitana de São Paulo são uma das grandes apostas da Espanha, 'independente do futuro ou não dos trens de alta velocidade', ressaltou Fortea.
O Programa Estadual de Transporte (PET), vigente durante os próximos 25 anos, é um dos mais ambiciosos projetos do governo federal, e tem verba estimada de US$ 72 bilhões para ferrovias e estradas.
Em transporte metropolitano, o programa de infraestruturas prevê a construção de vários sistemas de metrô, trem e monotrilho nas principais cidades do país, entre eles o trem-bala, ligando São Paulo e Rio de Janeiro.
A Abifer calcula que o setor ferroviário brasileiro movimentará R$ 70 bilhõespor ano entre os próximo cinco e dez anos.
A Business on Rail, principal feira do setor na América do Sul, começou hoje com a participação de 250 expositores de 21 países e vai até na quinta-feira no ExpoCenter Norte de São Paulo. A estimativa é que 10 mil visitantes passem por lá.
Os países participantes desta edição são: Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Japão, Malásia, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia e Suíça.
16 de abril 2020
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