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Cientistas descobrem o antigo segredo do concreto indestrutível

Pesquisa é liderada por cientista brasileiro

GIZMODO

19/06/2013 13h14 | Atualizada em 19/06/2013 16h15


O concreto romano usado há mais de dois mil anos atrás é considerado muito melhor do que a versão menos resistente utilizada hoje em dia. Após dois milênios, uma equipe de cientistas, liderada por um brasileiro, descobriu a receita do concreto romano.

O concreto é uma importante ferramenta para construir cidades hoje em dia. Há quase 200 anos, usa-se o cimento Portland (um ingrediente do concreto) como base da arquitetura moderna, mas ele simplesmente não se compara ao material dos antigos romanos.

Há portos marítimos na Itália feitos de concreto que ainda estão de pé depois de milhares de anos. Enquanto isso, uma estrutura moderna de cimento Portland resiste cerca de 50 anos quando exposta à água salgada.

Agora,

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O concreto romano usado há mais de dois mil anos atrás é considerado muito melhor do que a versão menos resistente utilizada hoje em dia. Após dois milênios, uma equipe de cientistas, liderada por um brasileiro, descobriu a receita do concreto romano.

O concreto é uma importante ferramenta para construir cidades hoje em dia. Há quase 200 anos, usa-se o cimento Portland (um ingrediente do concreto) como base da arquitetura moderna, mas ele simplesmente não se compara ao material dos antigos romanos.

Há portos marítimos na Itália feitos de concreto que ainda estão de pé depois de milhares de anos. Enquanto isso, uma estrutura moderna de cimento Portland resiste cerca de 50 anos quando exposta à água salgada.

Agora, depois de anos de pesquisas em laboratórios nos EUA e Europa, cientistas descobriram a mistura específica de cal e rocha vulcânica para criar o concreto romano mais robusto. Os detalhes foram publicados nos periódicos Journal of the American Ceramic Society e American Mineralogist.

Em um comunicado à imprensa sobre o assunto, explica-se como era feito o concreto romano:

Os romanos faziam concreto ao misturar cal e rocha vulcânica. Para estruturas subaquáticas, cal e cinzas vulcânicas eram misturadas para formar argamassa, e esta argamassa com tufo vulcânico [tipo de rocha] era moldada em forma de madeira. A água do mar provocava imediatamente uma reação química quente. A cal era hidratada incorporando moléculas de água na sua estrutura – e reagia com as cinzas para cimentar toda a mistura.

O estudo foi liderado pelo brasileiro Paulo Monteiro, engenheiro civil graduado na Universidade de São Paulo e Ph.D. em U.C. Berkeley (EUA). Ele explica que o cimento Portland não é tão ecologicamente correto, representando cerca de 7% do CO2 que a indústria moderna produz. O concreto romano, por sua vez, emite muito, muito menos CO2.

 

 

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