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Brasil quer participação da China nos investimentos em infraestrutura

O Brasil quer ampliar a participação da China nos investimentos em infraestrutura no país, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao relatar as discussões mantidas entre autoridades brasileiras e chinesas às margens da reunião dos Brics ( Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul)

Valor Online

02/04/2013 12h25 | Atualizada em 02/04/2013 17h31


"Hoje, a China é o maior parceiro comercial que o Brasil tem e podemos expandir essa parceria para outras áreas, como a de infraestrutura, na qual vamos dedicar esforços e ampliar investimentos", disse Mantega.

Nas reuniões de ministros dos Brics, em Durban, África do Sul, as autoridades têm citado os vultosos programas de investimentos em infraestrutura nos seus países e convidado os outros membros do grupo a participar desses projetos.

"Estaremos abertos para que chineses possam participar também de empreendimentos em infraestrutura e energia, e também em petróleo e gás", exemplificou. "São vários setores em que pode ser encontrada sinergia, complementaridad

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"Hoje, a China é o maior parceiro comercial que o Brasil tem e podemos expandir essa parceria para outras áreas, como a de infraestrutura, na qual vamos dedicar esforços e ampliar investimentos", disse Mantega.

Nas reuniões de ministros dos Brics, em Durban, África do Sul, as autoridades têm citado os vultosos programas de investimentos em infraestrutura nos seus países e convidado os outros membros do grupo a participar desses projetos.

"Estaremos abertos para que chineses possam participar também de empreendimentos em infraestrutura e energia, e também em petróleo e gás", exemplificou. "São vários setores em que pode ser encontrada sinergia, complementaridade."

Como exemplo de complementaridade, Mantega citou o acordo, firmado ontem, entre os governos brasileiro e chinês, para "swap" de reservas antecipado pelo Valor PRO, na semana passada: os Bancos Centrais da China e do Brasil deixarão disponíveis um para o outro, o equivalente a cerca de US$ 30 bilhões (R$ 60 bilhões e 190 bilhões de yuans) para uso em caso de dificuldades para equilibrar o balanço de pagamentos.

O acordo de swap, segundo explicou Mantega, se destina a dar "retaguarda financeira" em caso de agravamento da crise, e tem prazo de três anos, renováveis, a critério dos dois governos.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, calcula que esses recursos são equivalentes, hoje, a cerca de oito meses de exportações brasileiras à China e doze meses de importações brasileiras de produtos chineses. O ministro brincou ao lhe perguntarem se o acordo teve como objetivo enfrentar os temores de agravamento da crise internacional. "Se fosse por causa da crise teria de ter assinado antes, quando a crise estava pior".

Otimista, o ministro minimizou os riscos trazidos ao Brasil pela deterioração das condições econômicas do Chipre, que levantou temores de corrida aos bancos na zona do euro em razão do confisco realizado sobre contas bancárias acima de 100 mil euros.

"Não tem impacto direto sobre o Brasil e não piora a situação, que não estava boa, do ponto de vista das finanças e do crédito dos europeus", comentou. "Apenas mostra que, ainda agora, os europeus não conseguiram equacionar todos os seus problemas", criticou Mantega.

"Se um país pequeno como o Chipre, que tem um volume de recursos muito pequeno, consegue abalar a confiança dos mercados, talvez pela forma com a qual foi feita essa intervenção, isso realmente traz alguma preocupação".

 

 

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