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Benefícios incertos

Estudo diz que existem muitas incertezas no acesso a informações concretas e oficias para concluir se o modal será garantido para "trabalhadores e estudantes"

Diário de Cuiabá

04/09/2012 08h57


Até que sejam esclarecidos pontos como tarifa, validade do passe livre estudantil e a integração com as linhas de ônibus, não é possível estimar os benefícios do VLT de Cuiabá e Várzea Grande para a população que mais utiliza o transporte coletivo.

A avaliação consta de um trecho do EIA (Estudo de Impactos Ambientais) da obra, que teve seus cinco volumes divulgados nesta semana pela SECOPA (Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo FIFA 2014).

O documento, com mais de 1,5 mil páginas e 32 mapas, diz que o novo modal irá modernizar e “solucionar impasses” no transporte público da Capital, mas aponta a necessidade de “definição urgente do sistema tarifário”.

“ Ainda existem muitas incertezas no acesso a informações

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Até que sejam esclarecidos pontos como tarifa, validade do passe livre estudantil e a integração com as linhas de ônibus, não é possível estimar os benefícios do VLT de Cuiabá e Várzea Grande para a população que mais utiliza o transporte coletivo.

A avaliação consta de um trecho do EIA (Estudo de Impactos Ambientais) da obra, que teve seus cinco volumes divulgados nesta semana pela SECOPA (Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo FIFA 2014).

O documento, com mais de 1,5 mil páginas e 32 mapas, diz que o novo modal irá modernizar e “solucionar impasses” no transporte público da Capital, mas aponta a necessidade de “definição urgente do sistema tarifário”.

“ Ainda existem muitas incertezas no acesso a informações concretas e oficias para concluir se esses benefícios serão garantidos a população que realmente faz uso e depende do transporte público, como os trabalhadores e estudantes”, diz um trecho do documento.

O VLT de Cuiabá terá 22,18 quilômetros de trilhos, com 33 estações, três terminais de integração com o sistema de ônibus, um complexo de manutenção, administração e operação, além de um pátio ferroviário de estacionamento.

A obra, orçada em R$ 1,47 bilhão, prevê ainda um total de 11 obras viárias de grande porte (ponte, viadutos e trincheiras) ao longo das duas linhas previstas (Aeroporto-CPA e Centro-Coxipó).

O documento diz, ainda, que a execução deste volume de obras, em razão do prazo previsto de entrega (março de 2014), será um “grande desafio técnico e logístico”.

“Técnico, por se tratar de um feito inédito no Brasil, nos moldes em que esse empreendimento foi licitado; e logístico, porque seu prazo de construção exigirá uma perfeita sintonia da equipe técnica envolvida”.

O documento foi elaborado pela consultoria ambiental Instituto Naturae (INAE). Seus resultados serão discutidos em três audiências públicas marcadas para o dia 20 de setembro.

Na quinta-feira (30), o secretário Vicente Falcão (Meio Ambiente) nomeou os 19 integrantes da equipe que fará a análise técnica do estudo, em um prazo de 25 dias. No grupo estão engenheiros, arquitetos, geólogos, sociólogos e biólogos.

VLT x BRT

O primeiro estudo sobre mobilidade urbana encomendado pelo governo (à ocasião, por meio da extinta Agecopa) indicava o sistema com faixas exclusivas para ônibus (BRT) como o mais adequado para a demanda da Capital.

O estudo de impacto, porém, afirma o oposto. Em uma análise comparativa que considerou 20 itens (entre os quais, níveis de ruído, custo de manutenção e emissão de poluentes), o VLT foi considerado superior 15 deles.

A diferença, porém, se deu principalmente em itens como “qualidade e eficiência”. “Considerando os itens de atendimento a demanda (atual e futura) o tempo de deslocamento, que representam o atendimento às necessidades da população em relação ao transporte público, e a quantidade de empregos atraídos, os dois se equivalem”.

 

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