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Asfalto poderá faltar neste ano, diz entidade

Refinarias já estão sobrecarregadas

Folha de S. Paulo

19/03/2014 13h17 | Atualizada em 19/03/2014 19h15


Em razão do aumento da demanda em obras de infraestrutura e das novas concessões rodoviárias, os distribuidores de asfalto alertam para o risco de desabastecimento neste ano, segundo a Abeda (associação do setor).

As empresas reclamam que houve falta temporária do insumo em alguns Estados no ano passado.

Em 2013, foram retiradas das refinarias da Petrobras uma média mensal de 227.121 toneladas de asfalto.

"As refinarias já estão sobrecarregadas. Hoje, a situação só é administrada com a transferência de asfaltos entre refinarias e importações complementares, o que encarece o produto", diz o presidente da Abeda, Carlos Guilherme do Rego.

As importações vão continuar e poderão subir neste ano, se as obras de

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Em razão do aumento da demanda em obras de infraestrutura e das novas concessões rodoviárias, os distribuidores de asfalto alertam para o risco de desabastecimento neste ano, segundo a Abeda (associação do setor).

As empresas reclamam que houve falta temporária do insumo em alguns Estados no ano passado.

Em 2013, foram retiradas das refinarias da Petrobras uma média mensal de 227.121 toneladas de asfalto.

"As refinarias já estão sobrecarregadas. Hoje, a situação só é administrada com a transferência de asfaltos entre refinarias e importações complementares, o que encarece o produto", diz o presidente da Abeda, Carlos Guilherme do Rego.

As importações vão continuar e poderão subir neste ano, se as obras de infraestrutura realmente saírem do papel, prevê Rego.

A entidade estima que as novas concessões rodoviárias federais deverão representar em 2014 e 2015 um aumento do consumo da ordem de 8%.

A demanda estimada é de 3,3 milhões de toneladas para este ano. Em 2013, foram 2,7 milhões de toneladas.

A Petrobras informou que produz asfalto conforme a demanda do mercado e não vê risco de desabastecimento.

No ano passado, a produção nas refinarias correspondeu a cerca de 98% da demanda do mercado brasileiro, segundo a companhia. O restante foi importado. Em 2012, o percentual nacional foi de 96%. Não foram divulgadas previsões para 2014.

PREOCUPAÇÃO COM CUSTOS

A falta de asfalto em refinarias força as distribuidoras a buscarem o insumo longe de suas sedes.

A Denver Impermeabilizantes, por exemplo, é uma distribuidora de Suzano (50 km ao leste de São Paulo), mas as refinarias mais próximas estão em São José dos Campos (90 km a nordeste da Capital) e em Paulínia (125 km a noroeste).

Muitas vezes, no entanto, o insumo tem de ser obtido em outros Estados, o que eleva os custos.

"Vivemos diariamente com esse receio. O esforço logístico para irmos buscar asfaltos em refinarias distantes é algo que nos prejudica muito", diz o diretor-superintendente da Denver, Sérgio Guerra.

A companhia espera mais pedidos para obras de infraestrutura neste ano e já tem clientes como o aeroporto de Viracopos.

Uma tonelada de asfalto vendida pelo distribuidor custa, em média, R$ 1.300, aponta a Abeda (associação dos distribuidores).

Se o produto tiver de ser despachado por caminhão do Sudeste para o Nordeste, o preço da tonelada chega a R$ 2.500.

O setor de asfalto no país é formado por distribuidoras, processadoras e transportadoras, congregando mais de 40 empresas. 300 é o número de funcionários da companhia, 26 são todos os Estados atendidos, mais o Distrito Federal.

 

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