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Arena da Amazônia: os desafios da construção do estádio de Manaus

Transporte das peças durou 12 meses: no total, 19 viagens foram feitas e 100 mil km percorridos

Portal 2014

03/10/2013 17h56


Um estádio em obras há quase 40 meses, erguido num local de difícil acesso. Os desafios para a construção da Arena da Amazônia, 84% concluída, não foram poucos. Toda a estrutura da cobertura dos 42 mil lugares e da fachada, por exemplo, foi trazida de Portugal. Mas para chegar até a capital amazônica, uma verdadeira maratona foi realizada desde setembro do ano passado.

De acordo com os dados da Unidade Gestora de Projetos da Copa, UGP, foram percorridos aproximadamente 100 mil quilômetros em pelo menos 19 viagens para se trazer as peças em navios e carretas. A última carreta chegou a Manaus na última semana. O primeiro carregamento dessa maratona saiu de Pindamonhangaba (SP), da fábrica da empresa Martifer, com algumas ferramenta

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Um estádio em obras há quase 40 meses, erguido num local de difícil acesso. Os desafios para a construção da Arena da Amazônia, 84% concluída, não foram poucos. Toda a estrutura da cobertura dos 42 mil lugares e da fachada, por exemplo, foi trazida de Portugal. Mas para chegar até a capital amazônica, uma verdadeira maratona foi realizada desde setembro do ano passado.

De acordo com os dados da Unidade Gestora de Projetos da Copa, UGP, foram percorridos aproximadamente 100 mil quilômetros em pelo menos 19 viagens para se trazer as peças em navios e carretas. A última carreta chegou a Manaus na última semana. O primeiro carregamento dessa maratona saiu de Pindamonhangaba (SP), da fábrica da empresa Martifer, com algumas ferramentas para a montagem da cobertura do novo estádio. O desafio teve início logo após a companhia, de origem portuguesa, ser contratada para cobrir e estruturar a fachada da Arena Amazônia, em agosto de 2012.

Segundo o governo do estado, a Martifer foi a única empresa que aceitou o desafio de montar a cobertura do estádio dentro do prazo estabelecido pela Fifa, marcado para o fim de 2013. A empresa vai receber pelo serviço cerca R$ 105 milhões. O valor já inclui as despesas de transporte das peças e todos os matérias que serão utilizados na montagem da cobertura.

Da fábrica da companhia, um caminhão viajou cerca de 3.100 km até Porto Velho (RO). De lá, embarcou numa balsa e desceu mais 1.211 km pelo Rio Madeira até chegar a Manaus com os primeiros equipamentos para a empreitada. Para realizar o trabalho a empresa também precisou enviar a Manaus, um guindaste de 700 toneladas que foi usado para fazer a cobertura da Arena do Grêmio, em Porto Alegre.

A máquina foi desmontada e dividida em 15 carretas, cada uma viajou mais 3.604 km pela estrada até Porto Velho, de Rondônia, elas assim como as peças da cobertura, foram de balsa, pelo Rio Madeira, até a capital do Amazonas.

Depois da maratona no transporte, com as carretas no porto, outro desafio; transporta o material até o canteiro de obras. Para isso a Arena passou a ter um terceiro turno, já que as peças só poderiam ser levadas para o local de destino durante a madrugada, quando não havia mais transito na cidade. Um esquema especial de trânsito foi montado para realização desse trabalho.

A cobertura da Arena da Amazônia formará um grande cesto de palha, peça confeccionada pelos índios da região, vendido como artesanato em feiras e mercados da cidade.  A previsão de conclusão dos trabalhos de cobertura é dezembro desse ano. O novo estádio também deve ser inaugurado no fim do mês.

 

 

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