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Alto custo impede que obras sejam aceleradas

Implementação de turnos extras de trabalho resultaria em aditivos a serem pagos pela prefeitura

Portal Naval

01/04/2013 11h48


Em janeiro deste ano, a engenheira química Andressa Bonavigo, 25 anos, já lamentava os incômodos causados no trânsito pela obra do viaduto da Avenida Bento Gonçalves com a Avenida Aparício Borges: acúmulo de veículos, muitos desvios e corredor de ônibus fechado para outra obra, a pavimentação para o sistema BRT (bus rapid transit).

Quase três meses depois, no feriado da Sexta-feira Santa, as reclamações continuavam as mesmas. Hoje, tudo o que Andressa quer é o fim das obras, o quanto antes. Só que uma agilização implicaria altos custos à prefeitura.

Uma forma de agilizar a obra seria ampliar os turnos de trabalho das empreiteiras e estender o serviço nos finais de semana e feriados. Pouco importa, para Andressa, se os ope

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Em janeiro deste ano, a engenheira química Andressa Bonavigo, 25 anos, já lamentava os incômodos causados no trânsito pela obra do viaduto da Avenida Bento Gonçalves com a Avenida Aparício Borges: acúmulo de veículos, muitos desvios e corredor de ônibus fechado para outra obra, a pavimentação para o sistema BRT (bus rapid transit).

Quase três meses depois, no feriado da Sexta-feira Santa, as reclamações continuavam as mesmas. Hoje, tudo o que Andressa quer é o fim das obras, o quanto antes. Só que uma agilização implicaria altos custos à prefeitura.

Uma forma de agilizar a obra seria ampliar os turnos de trabalho das empreiteiras e estender o serviço nos finais de semana e feriados. Pouco importa, para Andressa, se os operários estiverem em atividade 24 horas por dia, sete dias por semana, se for para acabar logo a construção do viaduto e do corredor do BRT, ambos incluídos na matriz de obras da Copa 2014. Ela quer voltar a fazer com menos transtornos o trajeto de casa, na Rua Coronel José Rodrigues Sobral, até o emprego, em Cachoeirinha. Só que ela se preocupa com a atual movimentação no canteiro de obras.

Depois do Carnaval, quando eu via gente trabalhando todo dia, a obra parou, não vejo mais ninguém lá, diz.

Desapropriação de área do Exército pode causar atraso

O secretário municipal de Gestão, Urbano Schmitt, explicou que a obra na Bento não parou, mas encontrou um obstáculo. A desapropriação de uma área do Exército não tem progredido. O problema gera certa preocupação, tanto que o governo federal foi chamado para intervir.

Caso o percalço não seja superado até o final de abril, cogita-se que a obra atrase. Para evitar o problema, uma solução seria criar novos turnos de trabalho, inclusive em fins de semana e feriados. Andressa gostaria que esse reforço já estivesse em andamento hoje. Porém, o custo é muito alto, o que não vale a pena se a obra está dentro do cronograma, segundo o engenheiro Rogério Baú, coordenador técnico da secretaria de Gestão.

É um caso de legislação. São trabalhadores contratados pela CLT e qualquer turno extra, em feriado, por exemplo, acarreta um custo para a obra. Nossos recursos são finitos, afirmou.

 

 

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