Assessoria de Imprensa
10/07/2024 13h46 | Atualizada em 10/07/2024 14h53
*Paulo Victor Gama Pinto
Diariamente vemos notícias sobre os efeitos climáticos que impactam todo o planeta e chegamos a um ponto que é inevitável repensar ações cotidianas para reduzir as sequelas que deixamos para as gerações futuras.
A construção civil, assim como outros setores, precisa olhar para suas práticas e repensar a utilização dos recursos e formas alternativas para promover a infraestrutura necessária à sua coexistência com o meio ambiente.
O setor, que consome grandes quantidades de agregados e um dos que mais gera resíduos, precisa estar à fren
...*Paulo Victor Gama Pinto
Diariamente vemos notícias sobre os efeitos climáticos que impactam todo o planeta e chegamos a um ponto que é inevitável repensar ações cotidianas para reduzir as sequelas que deixamos para as gerações futuras.
A construção civil, assim como outros setores, precisa olhar para suas práticas e repensar a utilização dos recursos e formas alternativas para promover a infraestrutura necessária à sua coexistência com o meio ambiente.
O setor, que consome grandes quantidades de agregados e um dos que mais gera resíduos, precisa estar à frente quando falamos de ações ambientais, principalmente porque entendemos que a extração desses materiais pode levar ao desmatamento, erosão do solo e perda de biodiversidade, influenciando em mudanças de solo, degradação de áreas de vegetação e até mesmo refletindo no aumento de consumo de energia elétrica.
Para isso, é preciso se modernizar, buscar alternativas que levem à redução de custos e recursos enquanto viabilizamos a evolução dos projetos em andamento.
Uma solução é o aumento do uso das estruturas pré-moldadas e construções secas que, entre outros benefícios, evitam o desperdício de agregados na obra, tornando a construção mais sustentável por ter toda a fabricação calculada para evitar o excedente de resíduo de obra.
No Brasil, as construções pré-fabricadas estão muito aquém do restante do mundo.
Segundo dados divulgados pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, apenas 4,5% das construções nacionais são feitas com pré-moldados, enquanto países como Finlândia, Dinamarca e Holanda, esse número é quase 10 vezes maior.
Além de uma estética mais moderna e menor prazo para produção e montagem de um galpão, as construções pré-fabricadas também podem ser aliadas do meio ambiente por meio da junção de elementos que necessitam para deixar uma estrutura pronta para o uso ao qual foi projetada.
Ao observamos as diferenças entre a construção tradicional e a pré-moldada, conseguimos visualizar todos os seus benefícios, sejam eles financeiros, executivos, em prazos, estéticos e a redução do impacto ambiental.
Quando as peças são feitas sob medidas e produzidas em fábrica, resulta-se em menos desperdício e uma produção mais limpa.
Entretanto, esse é um investimento que se torna cada vez mais necessário, pois evita o desperdício de material em até 90%, de acordo com estudo realizado pela organização britânica Waste & Resources Action Program, uma vez que as peças são feitas sob medida.
Com menos desperdício, precisaremos apenas dos recursos necessários para construir. As estruturas pré-moldadas ocupam cada vez espaço no mercado da engenharia civil. Isso é bom para o desenvolvimento nacional e, principalmente, para o meio ambiente.
E o setor deve seguir buscando soluções mais sustentáveis, inserir técnicas de construção verde, certificações ambientais e a implementação de práticas de eficiência energética e gestão de resíduos. Juntos, podemos melhorar a qualidade de vida das pessoas, cumprir regulamentações e aproveitar oportunidades econômicas e de inovação.
* Paulo Victor Gama Pinto, Responsável Técnico da JH Pré-Moldados
22 de novembro 2024
21 de novembro 2024
21 de novembro 2024
21 de novembro 2024
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade