A construção civil vive uma fase de prosperidade. O setor deve movimentar, de acordo com a consultoria Oxford Economics, US$ 9,5 trilhões em 2025 no mundo todo, com projeção de atingir US$ 13,9 trilhões até 2037.

No mercado brasileiro, a perspectiva também é positiva. Segundo estudos do Sistema Firjan, o setor se consolida como um dos principais motores da economia do país, com os investimentos em infraestrutura e habitação que devem ultrapassar R$ 696 bilhões até 2026.

Diante deste cenário competitivo, um dos grandes diferenciais entre as empresas do setor está em apostar em inovação para ganhar eficiência, produtividade e sustentabilidade nos seus canteiros.

Para acompanhar as exigências do mercado, na Emccamp Residencial os investimentos vêm sendo direcionados a processos construtivos mais modernos, digitalização de obras, uso de novas tecnologias e qualificação da cadeia produtiva.

As ações da Emccamp estão reunidas no Relatório de Sustentabilidade 2024, que reforça o compromisso da empresa com a excelência operacional e o desenvolvimento responsável.

"Estamos diante de um novo ciclo da construção civil, marcado por exigências maiores de produtividade, sustentabilidade e inovação", afirma André Avelar, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Emccamp.

"Investir em engenharia de ponta se tornou essencial para garantir competitividade e manter a qualidade dos empreendimentos", completa.

Menos desperdício, mais eficiência – Um dos pilares dessa transformação na Emccamp é a adoção da Lean Construction.

A metodologia tem como objetivo eliminar desperdícios, melhorar o fluxo de produção e aumentar o valor entregue ao cliente.

"Passamos a trabalhar de forma mais integrada e com foco em resultados, com reuniões diárias entre equipes de produção e engenharia para análise de indicadores, monitoramento de atrasos e antecipação de gargalos," pontua Carlos Eduardo de Melo, gerente de Processos.

O uso de fôrmas metálicas reutilizáveis no lugar da madeira também se tornou padrão. A tecnologia permite maior precisão na execução das estruturas, melhor acabamento e, principalmente, um impacto ambiental reduzido.

Segundo Luiz Eduardo Alves Machado, Diretor de Obras, o fato de as fôrmas serem reutilizáveis em diversos ciclos construtivos traz ganhos importantes tanto para o meio ambiente quanto para o controle de custos.

Digitalização das obras – Desde 2022, a Emccamp implantou o uso da plataforma Autodesk Construction Cloud (ACC) para gestão de projetos.

No ano passado, o uso da ferramenta foi ampliado para 100% das obras, eliminando impressões em papel e facilitando a atualização, compartilhamento e rastreamento de documentos técnicos em tempo real.

A digitalização também abrange o uso do BIM (Building Information Modeling), que permite prever falhas, simular interferências e planejar com mais eficiência.

Compras mais inteligentes e rastreáveis foram viabilizadas pela integração entre o ERP da companhia e a plataforma BRSupply.

Em 2024, 39% das compras já foram feitas com contratos previamente negociados.
Christiano Rattes, Gerente de Compras da Emccamp, afirma que este modelo trouxe mais controle e previsibilidade para o abastecimento dos canteiros, garantindo redução de custos e cumprimento de prazos.

Ainda no processo de digitalização, a Emccamp desenvolveu o Checklist Empreiteiros, uma ferramenta digital para garantir mais controle e segurança jurídica nas obras. O processo padronizado permite a verificação de documentos trabalhistas, fiscais e operacionais das empresas terceirizadas contratadas para atuar nos canteiros.

Cássio Lapertosa, diretor de Tecnologia e Segurança da Informação da Emccamp, destaca que o sistema trouxe uma nova camada de transparência em relacionamentos com os colaboradores e parceiros. "Tudo é rastreável e auditável, o que garante segurança para nós, para os empreiteiros e, principalmente, para o cliente final."

Resultados – Os investimentos em inovação têm se refletido diretamente nos resultados da Emccamp. Em 2024, a empresa atingiu uma margem bruta de 27%, lançou sete empreendimentos e registrou lucro líquido de R$ 77 milhões.

Todas as obras passaram a utilizar tubulações em PEAD (Polietileno de Alta Densidade), material que amplia a durabilidade e reduz a pegada ambiental. Além disso, a construtora fortaleceu a capacitação técnica dos seus times, com programas de formação continuada e uso de indicadores de desempenho que orientam a gestão por resultados.