As obras do trecho norte do Rodoanel Mário Covas (SP-021), chamado de Rodoanel Norte, conduzidas pelo Governo do Estado de São Paulo por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), alcançaram 51% de execução até junho.

Retomadas com seis meses de antecedência em relação ao previsto, as intervenções no primeiro trecho - entre as rodovias Fernão Dias e Presidente Dutra - já registram 76% de avanço e devem ser entregues ainda no segundo semestre de 2025.

Já o segundo trecho, que liga a Rodovia Fernão Dias à Avenida Raimundo Pereira de Magalhães (conexão com o trecho oeste do Rodoanel), está 39% concluído.

“O Rodoanel Norte é uma prioridade que estamos executando com rigor. A obra segue no cronograma e será um marco para a mobilidade da Região Metropolitana de São Paulo, gerando empregos, atraindo investimentos e incorporando tecnologia de ponta em monitoramento e engenharia viária”, afirmou Rafael Benini, secretário de Parcerias em Investimentos do Estado.

Os dois trechos estão sendo construídos simultaneamente para garantir os prazos de entrega: o primeiro até o segundo semestre de 2025 e o segundo até o segundo semestre de 2026. A obra deve gerar 10 mil empregos diretos e indiretos, com cerca de 5 mil profissionais já atuando nos canteiros de obra.

A concessionária Via SP Serra, responsável pela execução, também investe em capacitação profissional, incluindo a contratação de jovens aprendizes em parceria com o Senai.

Benefícios da conclusão do Rodoanel Norte - Após seis anos paralisadas, as obras foram retomadas em abril de 2024. Quando concluído, o Rodoanel Norte trará melhorias significativas, como a redução de congestionamentos, a retirada de caminhões das marginais, menor tempo de viagem e um acesso mais eficiente ao Porto de Santos.

“A finalização do Rodoanel Norte completará a conexão entre o Porto de Santos e a Rodovia Fernão Dias, facilitando o escoamento de produtos, ampliando a capacidade logística e fortalecendo a competitividade da Baixada Santista”, destacou Benini.

Com um investimento total de R$ 3,4 bilhões, sendo R$ 1,35 bilhão do Estado e R$ 2 bilhões da concessionária, a obra é coordenada pela Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) e fiscalizada pela Artesp.