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90% das obras de mobilidade para a Copa estão atrasadas

Apenas uma das dez obras de mobilidade é considerada dentro do cronograma e está com 5,13% de realização

Bem Paraná com TCE

11/07/2013 10h04 | Atualizada em 11/07/2013 13h35


Faltando 11 meses para a abertura oficial da Copa do Mundo de 2014, as obras de mobilidade urbana na Região Metropolitana de Curitiba avançam em ritmo lento. Segundo o relatório nº 6 da Comissão de Fiscalização da Copa aponta que nove das dez obras do pacote de mobilidade, que somam 21 trechos, estão atrasadas.

Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), os índices de evolução variam de zero (há empreendimentos ainda na fase de editais) a 80% (caso da instalação de equipamentos do Sistema Integrado de Monitoramento - SIM). A única considerada dentro do cronograma é a obra na Rua da Pedreira (em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba), com 5,13% de realização.

O conjunto de de

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Faltando 11 meses para a abertura oficial da Copa do Mundo de 2014, as obras de mobilidade urbana na Região Metropolitana de Curitiba avançam em ritmo lento. Segundo o relatório nº 6 da Comissão de Fiscalização da Copa aponta que nove das dez obras do pacote de mobilidade, que somam 21 trechos, estão atrasadas.

Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), os índices de evolução variam de zero (há empreendimentos ainda na fase de editais) a 80% (caso da instalação de equipamentos do Sistema Integrado de Monitoramento - SIM). A única considerada dentro do cronograma é a obra na Rua da Pedreira (em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba), com 5,13% de realização.

O conjunto de dez grandes obras de mobilidade, executadas pela Prefeitura de Curitiba e o Governo do Estado, totalizam investimentos de R$ 435,8 milhões. "São essas obras que deixarão um legado aos cidadãos e o Tribunal vê com grande preocupação a possiblidade de que não venham a ser realizadas ou sejam entregues com atraso", afirmou o coordenador-geral, Luiz Bernardo Dias Costa. Em nome do presidente, conselheiro Artagão de Mattos Leão, ele enfatizou o compromisso do TCE com a transparência das informações de interesse público relativas à Copa.

Riscos

O engenheiro Paulo Borsari, membro da Comissão da Copa, afirma que o principal risco do atraso nas obras é a possiblidade de corte das linhas especiais de financiamento do PAC da Mobilidade, que possuem condições financeiras facilitadas pela Caixa Econômica Federal. "A cada mês, o prazo de execução das obras encurta, o que pode se agravar com as condições do clima, as imprecisões dos projetos e as necessidades de desapropriações", declarou o engenheiro, que é servidor da Diretoria de Fiscalização de Obras Públicas (Difop).

Borsari apontou ainda os riscos específicos de algumas obras. A extensão da Linha Verde Sul, que está paralisada, representa ameaça à segurança dos usuários. O ritmo lento na implantação do SIM pode prejudicar a conectividade do sistema. Já a execução de várias obras do pacote em lotes (como são os casos dos corredores Aeroporto-Rodoferroviária e Marechal Floriano) pode significar impedimento de uso, pelo menos temporário, caso todas as etapas não sejam concluídas simultaneamente.

Um ponto positivo apontado no relatório é a melhora no ritmo de pagamentos das obras, reduzindo os atrasos verificados nas análises anteriores. Os pagamentos vêm sendo realizados pela Caixa num prazo entre um e dois meses após a medição dos serviços.

 

 

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