Com quatro anos de antecedência em relação às Olimpíadas de 2016, a prefeitura do Rio de Janeiro inaugurou, em agosto do ano passado, a primeira obra da Cidade Olímpica que abrigará atletas, comissões técnicas e jornalistas do mundo inteiro, durante o grande evento desportivo. O Parque dos Atletas ocupa uma área de 150 mil m², em frente ao local onde será erguida a futura Vila Olímpica e onde foi usado para a realização do Rock in Rio, que ocorreu em setembro, na capital carioca. O custo do empreendimento foi de R$ 44 milhões.
Com o fim do Rock in Rio, a Prefeitura já começa a adaptar o local para sua verdadeira vocação. A ideia é que, até a realização das Olimpíadas, a área abrigue uma ampla estrutura para a prática de esportes. Lá vai funcionar espaços de uso geral, como pistas de caminhada, playgrounds para crianças, academias para terceira idade, campos de futebol, quadras de vôlei e tênis, entre outros.
O projeto que vai transformar o piso de concreto e as áreas de grama sintética em espaços esportivos já está em fase de detalhamento.
Situado numa área estratégica pa
Com quatro anos de antecedência em relação às Olimpíadas de 2016, a prefeitura do Rio de Janeiro inaugurou, em agosto do ano passado, a primeira obra da Cidade Olímpica que abrigará atletas, comissões técnicas e jornalistas do mundo inteiro, durante o grande evento desportivo. O Parque dos Atletas ocupa uma área de 150 mil m², em frente ao local onde será erguida a futura Vila Olímpica e onde foi usado para a realização do Rock in Rio, que ocorreu em setembro, na capital carioca. O custo do empreendimento foi de R$ 44 milhões.
Com o fim do Rock in Rio, a Prefeitura já começa a adaptar o local para sua verdadeira vocação. A ideia é que, até a realização das Olimpíadas, a área abrigue uma ampla estrutura para a prática de esportes. Lá vai funcionar espaços de uso geral, como pistas de caminhada, playgrounds para crianças, academias para terceira idade, campos de futebol, quadras de vôlei e tênis, entre outros.
O projeto que vai transformar o piso de concreto e as áreas de grama sintética em espaços esportivos já está em fase de detalhamento.
Situado numa área estratégica para os Jogos Olímpicos, o Parque dos Atletas está no centro, a menos de 1 km, das duas mais importantes instalações do evento: a Vila dos Atletas, onde todos os competidores ficam hospedados, e o Parque Olímpico Rio 2016, principal local de competições.
Enquanto isso, prosseguem as obras de terraplanagem para a construção da Vila Olímpica que vai hospedar os atletas e comissões técnicas para os Jogos Olímpicos de 2016. Ela terá 34 edifícios de 12 andares e abrigará os atletas em 2.448 apartamentos de três e quatro quartos com varanda, sala de estar, jantar e cozinha. A construção do complexo, localizado na Avenida Salvador Allende, perto do Riocentro, vai permitir que 73% dos participantes dos Jogos fiquem hospedados a menos de 25 minutos das suas instalações de treinamento e competição.
O trabalho está a cargo da construtora Carvalho Hosken, que assinou o contrato com a prefeitura do Rio de Janeiro para a execução do empreendimento. A Vila Olímpica será construída em um terreno de aproximadamente 1 milhão m², no Recreio dos Bandeirantes, próximo ao Riocentro, em uma das mais nobres áreas da Barra, onde a Carvalho Hosken tem uma série de projetos do segmento imobiliário.
Com financiamento para a construção totalmente garantido pelo governo federal, a Vila Olímpica foi concebida dentro dos mais modernos conceitos de sustentabilidade ambiental, de forma a oferecer acomodações com segurança e conforto para todos os atletas e oficiais técnicos das delegações, além de árbitros adicionais credenciados, de todas as partes do mundo. O projeto deverá atender, e em alguns casos superar, os requisitos estabelecidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e as expectativas das delegações.
Uma rede de Faixas Olímpicas, vias segregadas exclusivamente para o deslocamento das comitivas, irá conectar a Vila a todas as instalações das competições. O objetivo é que a vila se torne uma cidade completa, independente e sustentável, dentro da própria cidade do Rio de Janeiro. Passados os Jogos, os prédios da vila deverão ser vendidos. Estima-se cerca de R$ 2,5 bilhões em valor geral de vendas. Os prédios serão divididos em condomínios e terão fachadas diferentes e áreas de lazer separadas.
Depois da terraplanagem, serão executadas as obras de infraestrutura. A construção dos edifícios propriamente só será iniciada em meados de 2012. Com o empreendimento, a previsão é que sejam gerados 4 mil empregos diretos e outros 12 mil indiretos. A Carvalho Hosken se comprometeu, já durante as obras, a obedecer às leis de acessibilidade exigidas pelo COI, como elevadores e banheiros adaptados para cadeirantes.
De acordo com Carlos Nuzman, presidente do Comitê Rio 2016, os membros do COI, que conheceram o projeto, acreditaram que a Vila Olímpica Rio 2016 será a mais bonita da história dos Jogos. A cerimônia de assinatura do contrato aconteceu no Parque Aquático Maria Lenk, construído para os Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, de 2007.
Cidade planejada e sustentável
O local da Vila Olímpica impressiona pela beleza natural, cercado pela Lagoa de Jacarepaguá e emoldurado pelas montanhas do Parque Nacional da Pedra Branca, criando uma integração total com a natureza. O projeto prevê que todos os quartos tenham vista para a lagoa, para a praia da Barra ou para o parque.
O projeto privilegia ainda a convivência entre as pessoas. Para isso será construída a Rua Carioca. Situada no coração da Vila, essa será uma via exclusiva de pedestres com cafés, restaurantes, lojas, casas de sucos e sorveterias, além de espaços para descanso. Com uma atmosfera tipicamente carioca, a rua irá ligar todas as áreas da Vila, oferecendo uma amostra do estilo de vida da cidade praiana, inspirada no “clima” de cidades como Búzios, na Região dos Lagos fluminense. Também na Rua Carioca ficará a Zona Internacional, o Refeitório Principal e o Terminal de Transportes.
A Vila Olímpica foi concebida também dentro de um conceito de zoneamento eficiente, com uma clara separação das áreas residencial e de operação. A ideia básica é posicionar todos os prédios residenciais em frente ao empreendimento e as áreas de operação e serviços em especial as entradas de veículos nos fundos. O objetivo desse zoneamento é reduzir o tráfego de veículos operacionais e ônibus perto dos prédios residenciais.
Conexão com o mundo
Os prédios residenciais estarão integralmente conectados a uma rede de fibra ótica. Cada quarto de cada apartamento, além de todas as instalações administrativas e de serviços, estará conectado às redes locais sem fio, mantidas e gerenciadas pelo Comitê Organizador Rio 2016. Essa estrutura estará disponível para todos os atletas e oficiais técnicos das delegações para fornecer links de voz, dados e vídeo.
Os apartamentos contarão também com serviço de TV a cabo, recebendo o sinal de canais de TV convencionais e também da Emissora Anfitriã, além das emissoras locais, detentoras de direitos de transmissão dos Jogos. Tudo disponibilizado e custeado pelo Comitê Organizador Rio 2016.
Praia particular
Um ônibus dedicado à Estação de Transportes levará os residentes à Praia Olímpica na Barra. Ela será uma praia particular totalmente segura, operando dia e noite e incluindo um live site que oferecerá cobertura completa dos Jogos e um palco para shows durante todo o período de competições.
Um acesso seguro, através de uma ponte, ligará a Vila ao Parque da Vila Olímpica, localizado às margens da Lagoa de Jacarepaguá. Esse local terá instalações recreativas, incluindo quadras de tênis e voleibol e campos de futebol, além de atividades aquáticas como caiaque e windsurfe.
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