As obras da Linha Leste do Metrofor, o metrô de Fortaleza, demandarão investimentos da ordem de R$ 5 bilhões, dos quais já estão garantidos R$ 2 bilhões em recursos federais, sendo R$ 1 bilhão do Orçamento Geral da União e R$ 1 bilhão financiado pela Caixa Econômica Federal. A informação é do secretário da Secretaria da Infraestrutura do Ceará - Seinfra, Adail Fontenele. Segundo ele, a contrapartida do Governo do Estado do Ceará é de pouco mais de R$ 1 bilhão.
Os recursos estaduais serão usados para Parceria Pública-Privada, que vai contemplar todo o material rodante e equipamentos de sinalização, licenciamento, etc, e a operação dos quatro sistemas metroviários de Fortaleza. Esses recursos estaduais também serão usados para projetos, administração de obra, desapropriações e remoção de interferências.
Segundo o presidente da Metrofor, Rômulo dos Santos Fortes, uma vantagem da linha Leste é a garantia dos recursos, o que não aconteceu em parte das ações na linha Sul. “Nós tivemos problemas com repasse de recursos, o que nos obrigou a alterar o cronograma de obras. Para a linha
As obras da Linha Leste do Metrofor, o metrô de Fortaleza, demandarão investimentos da ordem de R$ 5 bilhões, dos quais já estão garantidos R$ 2 bilhões em recursos federais, sendo R$ 1 bilhão do Orçamento Geral da União e R$ 1 bilhão financiado pela Caixa Econômica Federal. A informação é do secretário da Secretaria da Infraestrutura do Ceará - Seinfra, Adail Fontenele. Segundo ele, a contrapartida do Governo do Estado do Ceará é de pouco mais de R$ 1 bilhão.
Os recursos estaduais serão usados para Parceria Pública-Privada, que vai contemplar todo o material rodante e equipamentos de sinalização, licenciamento, etc, e a operação dos quatro sistemas metroviários de Fortaleza. Esses recursos estaduais também serão usados para projetos, administração de obra, desapropriações e remoção de interferências.
Segundo o presidente da Metrofor, Rômulo dos Santos Fortes, uma vantagem da linha Leste é a garantia dos recursos, o que não aconteceu em parte das ações na linha Sul. “Nós tivemos problemas com repasse de recursos, o que nos obrigou a alterar o cronograma de obras. Para a linha Leste, os recursos já estão assegurados”, afirma.
Expectativa da obra
O Governo do Estado, através da Seinfra, adquiriu quatro máquinas tuneladoras (tatuzão) de seis metros e noventa e cinco centímetros de diâmetro, destinadas à construção dos túneis da linha Leste do Metrô de Fortaleza. Os equipamentos estão sendo fabricados pela empresa norte-americana The Robbins Company, vencedora da licitação ocorrida em maio de 2012, ao preço de R$ 128.224.258,52.
A expectativa é que as primeiras duas tuneladoras cheguem ao porto do Pecém em maio deste ano e as duas outras em julho. Cada equipamento leva dois meses para montagem nas duas frentes de serviços a serem abertas e têm capacidade de perfurar 16 metros de túnel por dia, parando somente um dia na semana para manutenção. “Elas serão montadas e devem começar a operar entre julho e agosto”, acrescenta o secretário. As obras acontecerão cerca de trinta metros abaixo do chão.
“Neste governo devemos fazer, pelo menos, um terço da obra, a equação financeira está montada e o projeto todo contratado. O futuro governo terá de dar continuidade e até expandi-la posteriormente”, adiantou Fontenele.
“Poderemos alcançar, no futuro, Messejana, fazer uma volta completa, e retornando pelo anel central da BR - 116, até o Centro”, projetou o secretário. A primeira etapa, no entanto, só deverá estar pronta em 2016.
Conheça o projeto
A linha Leste do Metrô de Fortaleza será totalmente subterrânea com traçado de 12,4 quilômetros de extensão de linha férrea dupla, sob túneis de 20 e 30 metros abaixo da superfície, ao longo da avenida Santos Dumont. A obra fará a ligação entre o Centro, partindo da estação Chico da Silva, até o Fórum Clovis Bevilaqua, no bairro Edson Queiroz.
Uma vez concluída, seus 20 trens elétricos levarão aproximadamente 400 mil pessoas, em um processo de integração com as linhas Sul, Oeste, ramal Parangaba-Mucuripe e terminais de ônibus. Serão 11 estações, sendo 11 subterrâneas e uma em superfície. Em duas estações, haverá a integração com outros modais. Na estação Xico da Silva, haverá a integração com as linhas Sul e Oeste. No caso da estação do Papicu, a integração inclui o terminal de ônibus e a estação da linha Parangaba-Mucuripe, que será operada por Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
O objetivo da construção de uma linha subterrânea é causar o menor impacto ao já complicado sistema de mobilidade de algumas vias, especialmente da avenida Santos Dumont, a qual o metrô acompanhará boa parte de seu traçado.
As estações do metrô serão as seguintes: Estação da Sé, Luiza Távora, Colégio Militar, Nunes Valente, Leonardo Mota, Papicu, HGF, Cidade 2.000, Bárbara de Alencar, CEC e Edson Queiroz. Além dessas, haverá integração com as linhas Oeste e Sul na estação central Chico da Silva. A distância entre cada estação será de aproximadamente 900 metros.
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