Segundo levantamento da ABCON (Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto), baseado em dados do Sistema de Contas Nacionais do IBGE, o setor de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto representa cerca de 0,58% do PIB brasileiro (R$ 40 bilhões).
Isso dá uma ideia do valor, mas não revela toda a abrangência do setor. De fato, o Panorama da Participação Privada no Saneamento 2021, publicação anual da própria ABCON – principal fonte nacional no que se refere à participação privada no setor –, mostra que as concessionárias privadas já estão presentes em 7% dos municípios brasileiros e atendem, de forma plena ou parcial, de acordo com o modelo de concessão observado em cada município, 15% da população do país (31,6 milhões de pessoas).
Se forem considerados os recentes leilões das companhias Casal (Alagoas), Sane
Segundo levantamento da ABCON (Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto), baseado em dados do Sistema de Contas Nacionais do IBGE, o setor de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto representa cerca de 0,58% do PIB brasileiro (R$ 40 bilhões).
Isso dá uma ideia do valor, mas não revela toda a abrangência do setor. De fato, o Panorama da Participação Privada no Saneamento 2021, publicação anual da própria ABCON – principal fonte nacional no que se refere à participação privada no setor –, mostra que as concessionárias privadas já estão presentes em 7% dos municípios brasileiros e atendem, de forma plena ou parcial, de acordo com o modelo de concessão observado em cada município, 15% da população do país (31,6 milhões de pessoas).
Se forem considerados os recentes leilões das companhias Casal (Alagoas), Sanesul (Mato Grosso do Sul), Cedae (Rio de Janeiro) e do município de Cariacica (ES), todos realizados após a aprovação do novo marco legal, as operadoras privadas passaram a atender, direta ou indiretamente, 17% da população.
A expectativa da ABCON, todavia, é que a participação cresça para ao menos 40% até 2030, próximo à data-limite prevista pela lei para a universalização dos serviços (2033). Até lá, o setor pode deixar de ser o “patinho feio” da infraestrutura nacional. Para entidade, a aprovação do novo marco legal do saneamento em 2020 estabeleceu as premissas fundamentais para o país deixar de figurar nos últimos lugares do ranking mundial de cobertura de serviços de água e esgoto à população.
“A maior participação da iniciativa privada é fundamental para garantir os investimentos necessários à universalização do saneamento’, afirma Percy Soares Neto, diretor executivo da ABCON (leia entrevista nesta edição). “Hoje, essa presença do segmento privado no setor se dá por meio de vários modelos: concessões plenas ou parciais, PPPs e subdelegações. E essa participação está aumentando.
Neste Especial, o leitor pode conferir a atuação de algumas dessas empresas, com dados sobre obras, níveis de atendimento, investimentos e outros, fornecidos pelas próprias companhias e reunidos em primeira mão nas próximas páginas da Revista Grandes Construções.
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade