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Segundo reportagem recente do jornal Folha de S.Paulo, publicada em abril deste ano, as empresas estaduais de saneamento – que ainda respondem por 87,6% do abastecimento de água urbano no país e 67,1% do esgotamento – não estão conseguindo financiamentos em bancos públicos no volume necessário para novos investimentos, o que deve atrasar a meta de universalização dos serviços, prevista para 2033, conforme determinação do Novo Marco do Saneamento Básico. “Para contornar a falta de dinheiro a juros baixos, empresas estaduais têm recorrido à emissão de debêntures ou a financiamentos em bancos privados, mas os investimentos têm sido insuficientes”, diz a matéria.
O setor calcula que sejam necessários R$ 900 bilhões em investimentos para o país atingir a meta, muito acima do que tem sido registrado até o momento. “Um efeito colateral é
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Segundo reportagem recente do jornal Folha de S.Paulo, publicada em abril deste ano, as empresas estaduais de saneamento – que ainda respondem por 87,6% do abastecimento de água urbano no país e 67,1% do esgotamento – não estão conseguindo financiamentos em bancos públicos no volume necessário para novos investimentos, o que deve atrasar a meta de universalização dos serviços, prevista para 2033, conforme determinação do Novo Marco do Saneamento Básico. “Para contornar a falta de dinheiro a juros baixos, empresas estaduais têm recorrido à emissão de debêntures ou a financiamentos em bancos privados, mas os investimentos têm sido insuficientes”, diz a matéria.
O setor calcula que sejam necessários R$ 900 bilhões em investimentos para o país atingir a meta, muito acima do que tem sido registrado até o momento. “Um efeito colateral é que a dificuldade na obtenção de dinheiro leve as companhias a procurar outras formas de financiamento, como PPPs, concessões e privatizações”, prossegue o texto.
Por outro lado, com quase 30% dos municípios do país sob atuação privada, a participação privada já aumentou 500% no setor desde a partir da aprovação do novo marco regulatório. Desde que a nova legislação entrou em vigor, já foram realizados 57 leilões, que garantiram R$ 161 bilhões de investimentos ao setor, segundo dados da Abcon Sindcon (Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto), citados na reportagem. Só para 2025, há 26 projetos previstos, com R$ 69 bilhões em investimentos.
Para a ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), a expectativa é de que – apesar das dificuldades – as metas do setor sejam atingidas no prazo. Nas próximas páginas, confira algumas das ações que estão contribuindo para tornar factível esse avanço incontornável na infraestrutura do país.
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