Este é o quinto artigo de uma série inicial focada em algumas das metodologias que tenho utilizado junto a construtoras do Brasil e do exterior, quando do desenvolvimento e implementação da Excelência Operacional & Lean Construction, de forma Corporativa e em obras. Nele tratarei sobre o tema “Lean Project Design”, ou simplesmente, “Design de Projetos Lean”.
Como dissemos nos artigos anteriores, que possuem foco nas Estratégias da Obra e de Produção & Logística, pensar no empreendimento é primordial. A estruturação e o planejamento podem fazer toda diferença para que a obra, já em sua fase de Mobilização ou Ramp-Up, possa iniciar suas atividades de forma rápida e eficiente.
O Design de um projeto LEAN possui, entre outros temas, os principais focos:
Construção do C-VSM ou Mapeamento do Fluxo Construtivo (ou fluxo de valor);
Detalhamento da sequência construtiva de cada uma das fases;
Estruturação do projeto por Processos;
Estabelecimento de Gates de Controle dos entregáveis e restrições.
Muitas vezes, ao planejarmos
Este é o quinto artigo de uma série inicial focada em algumas das metodologias que tenho utilizado junto a construtoras do Brasil e do exterior, quando do desenvolvimento e implementação da Excelência Operacional & Lean Construction, de forma Corporativa e em obras. Nele tratarei sobre o tema “Lean Project Design”, ou simplesmente, “Design de Projetos Lean”.
Como dissemos nos artigos anteriores, que possuem foco nas Estratégias da Obra e de Produção & Logística, pensar no empreendimento é primordial. A estruturação e o planejamento podem fazer toda diferença para que a obra, já em sua fase de Mobilização ou Ramp-Up, possa iniciar suas atividades de forma rápida e eficiente.
O Design de um projeto LEAN possui, entre outros temas, os principais focos:
Construção do C-VSM ou Mapeamento do Fluxo Construtivo (ou fluxo de valor);
Detalhamento da sequência construtiva de cada uma das fases;
Estruturação do projeto por Processos;
Estabelecimento de Gates de Controle dos entregáveis e restrições.
Muitas vezes, ao planejarmos uma obra, acreditamos saber exatamente o que fazer. Cada gestor conhece o escopo e acredita que, tendo participado de projetos semelhantes ou mesmo possuindo anos de experiência, conhece em detalhes como o empreendimento será executado. Porém, na prática, o que vemos é que a grande maioria dos profissionais possui realmente o conhecimento técnico para a execução da obra, porém, falta à equipe e aos envolvidos, desde o início do projeto, saber COMO ela será executada. Para isso, o alinhamento e detalhamento da “Sequência Construtiva” é primordial para que todos possam entender o que deverá ser entregue ao cliente e, principalmente, para que exista um real alinhamento sobre tal sequência entre os envolvidos, sejam da construtora ou externos.
Para a elaboração da Sequência Construtiva, utilizamos normalmente duas ferramentas simples, porém importantes: O “Mapeamento do Fluxo Construtivo, ou C-VSM (Construction Value Stream Mapping)”, o qual detalharemos em outro artigo e o “Fluxo Construtivo”.
Conforme exemplo mostrado na figura 1 abaixo, o C-VSM tem o intuito de apresentar, de maneira macro, o fluxo de informação entre os envolvidos (tracejado em vermelho na parte superior), a sequência construtiva ou fluxo de valor na parte central (tracejado em preto) e as informações macro de cada frente da sequência na parte inferior (tracejado em verde).
Com ele, alinhamos junto aos Stakeholders todas as informações macro das principais frentes construtivas e, para esta, o fluxo de informações e necessidades.
A partir do C-VSM, desenhamos e detalhamos todas as principais sequências construtivas da obra, de forma a deixarmos claro a todos como a obra será executada. Neste momento, temos a chance de discutir com os envolvidos todas as reais necessidades e restrições, de forma a elaborarmos em conjunto um Plano de Ação para a resolução das mesmas.
Após a elaboração da Sequência Construtiva, partimos para o desenvolvimento da principal ferramenta utilizada atualmente pelo IOpEx em obras, denominada MGPI ou Mapa de Gestão dos Processos e Interfaces. O MGPI estrutura o projeto por Processos e detalha todos os entregáveis de cada um deles, orientando-os para a Produção. Ele é uma ferramenta de Gestão bastante poderosa, com a qual, em um único local, podemos gerir de maneira simples, rápida e objetiva todas as Fases, Marcos, Processos, Entregáveis e Status do projeto.
A partir dele determinamos então os “Gates de Controle”, ou seja, momentos no projeto, pré-determinados desde o início, nos quais serão realizados controles específicos voltados às entregas de cada processo, de forma a garanti-las até aquele momento. Um Gate de Controle envolve um Checklist específico, elaborado e acordado por todos, no qual se descreve o que deverá ser fechado para que a próxima fase inicie 100% com qualidade e dentro dos prazos e custos.
Desta forma, chegamos ao desenvolvimento e elaboração das principais ferramentas do Lean Project Design ou Design de Projetos Lean, metodologia esta que tem apoiado empresas de diversos segmentos a estruturarem seus projetos por Processo, de maneira enxuta, simples e rápida.
Afinal, não basta que aprendamos a utilizar as mais diversas ferramentas disponíveis em cada uma das metodologias da Excelência Operacional e Lean Construction, é preciso entender suas conexões e aplicabilidades, bem como saber o momento certo de sua implementação.
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