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Revista GC - Ed.23 - Jan/Fev 2012
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Especial Rio de Janeiro

Espigão no cais

Tishman desenvolve empreendimento de alto padrão na região portuária carioca

A Caixa Econômica Federal, gestora do Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, firmou em 12 de dezembro de 2011, um acordo de investimento com a empresa Tishman Speyer para desenvolver um empreendimento imobiliário comercial na região do Porto do Rio de Janeiro.  Pelo acordo, a Caixa e a Tishman Speyer desenvolverão na região um conjunto de torres comerciais de qualidade triple A, padrão raro na cidade do Rio de Janeiro.

A Tishman Speyer iniciou em 2001 suas operações no Brasil, priorizando o Rio de Janeiro antes do atual boom imobiliário registrado na cidade. Em meados de 2011, a empresa iniciou os trabalhos de construção do primeiro empreendimento corporativo triple A na região do Porto (o Port Corporate), que será entregue em 2013. Além disso, ela finalizou, em novembro, as obras de retrofit do Edifício Galeria, antiga sede da Sul América Companhia de Seguros, no centro da cidade. A empresa foi responsável ainda pelo desenvolvimento de dois importantes projetos corporativos no Rio de Janeiro que contam com a certificação ambiental Green Building: o Edifício Virtus, e o Ventu


A Caixa Econômica Federal, gestora do Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, firmou em 12 de dezembro de 2011, um acordo de investimento com a empresa Tishman Speyer para desenvolver um empreendimento imobiliário comercial na região do Porto do Rio de Janeiro.  Pelo acordo, a Caixa e a Tishman Speyer desenvolverão na região um conjunto de torres comerciais de qualidade triple A, padrão raro na cidade do Rio de Janeiro.

A Tishman Speyer iniciou em 2001 suas operações no Brasil, priorizando o Rio de Janeiro antes do atual boom imobiliário registrado na cidade. Em meados de 2011, a empresa iniciou os trabalhos de construção do primeiro empreendimento corporativo triple A na região do Porto (o Port Corporate), que será entregue em 2013. Além disso, ela finalizou, em novembro, as obras de retrofit do Edifício Galeria, antiga sede da Sul América Companhia de Seguros, no centro da cidade. A empresa foi responsável ainda pelo desenvolvimento de dois importantes projetos corporativos no Rio de Janeiro que contam com a certificação ambiental Green Building: o Edifício Virtus, e o Ventura Corporate Towers. “Desde 2002, quando anunciamos nossa entrada no Rio de Janeiro, tivemos a satisfação de contribuir e participar não só do desenvolvimento do mercado imobiliário carioca, mas também do processo de revitalização da Região Central da cidade”, afirma Daniel Cherman, presidente da Tishman Speyer no Brasil. “Foi assim com o Ventura Corporate Towers e, posteriormente, com o retrofit do Edifício Galeria Sul América e a construção do Edifício Virtus, na Avenida Presidente Vargas. Agora, teremos o orgulho de participar de um dos maiores processos de renovação urbana do Brasil”, completa.

Com obras iniciadas em 2005, a primeira torre do complexo foi vendida dois anos depois para um grupo internacional, por R$ 422 milhões. O segundo edifício do projeto ficou pronto em 2010 e foi vendido no mesmo anos por R$ 680 milhões. Juntos, os quatro empreendimentos do Rio de Janeiro (que não incluem o projeto de parceria com a Caixa, no Porto Maravilha) somam 175 mil m² de escritórios de alto padrão e R$ 1,15 bilhão em investimentos.

Obra financiada com Cepac

O FII Porto Maravilha participará do projeto com o terreno e parte dos Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepac) adquiridos em leilão. A Tishman Speyer, além de contribuir com sua expertise no setor imobiliário e com outros projetos em desenvolvimento na região, entrará com o investimento total necessário para o projeto. O FII Porto Maravilha, que tem como cotista o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), foi o vencedor do leilão de lote único e indivisível dos Cepac emitidos pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro com o objetivo de financiar a Operação Urbana Consorciada da Região do Porto do Rio, a primeira do país.

A Caixa contratou a empresa Hines do Brasil para assessorá-la na análise imobiliária dos projetos e propostas de parcerias para os terrenos e Cepac na região do Porto Maravilha. A empresa participou de importantes projetos de revitalização e recuperação de áreas degradadas no mundo, como Porta Nuova em Milão, na Itália, e Diagonal Mar em Barcelona, na Espanha. Ela está contratualmente impedida de atuar no perímetro do Porto Maravilha, senão por meio da prestação de serviços de consultoria ao Fundo.

Edifício comercial no lugar de moinho

A empresa adquiriu ainda um moinho localizado em um terreno de 13 mil m², na Avenida Rio de Janeiro, de frente para o mar, dará lugar nos próximos anos ao primeiro empreendimento a ser construído dentro do projeto de revitalização da Zona Portuária da capital fluminense. No terreno, a empresa investirá R$ 200 milhões para construir um edifício corporativo de alto padrão de 20 andares. O projeto, ainda sem nome definido, também contará com a certificação Green Building. O empreendimento terá 20 andares, sendo 18 de escritórios. Ao todo, serão 48 mil m² de área construída e 35 mil m² disponíveis para locação. Com lajes de 1,7 mil metros quadrados, oferecerá aos futuros inquilinos o mais avançado padrão tecnológico disponível nos empreendimentos da empresa em outras partes do mundo, por um custo menor de instalação (aluguel e condomínio), além dos benefícios fiscais previstos em lei, para as empresas que se instalarem na região.

Edifício Virtus

A empresa comercializou o Edifício Virtus para a chinesa State Grid, da área de energia, localizado na Avenida Presidente Vargas, em um negócio de R$ 205 milhões. Construído em um terreno de mil m², o Virtus possui 14 mil m2 de área locável, divididos em lajes de aproximadamente mil m2 cada uma.

O empreendimento conta com a Certificação Green Building, na categoria Gold, concedida pelo U.S Green Building Council, dos Estados Unidos, seguindo o sistema LEED (Leadership in Energy and Environment Design). Foi planejado justamente para atender à demanda de companhias que estejam em processo de instalação ou ampliação das atividades na cidade do Rio de Janeiro. Por essa razão, atende à demanda de empresas multinacionais que buscam o mesmo padrão de qualidade e segurança exigidos por suas matrizes. Com obras iniciadas em 2005, a primeira torre do complexo foi vendida dois anos depois para um grupo internacional, por R$ 422 milhões. O segundo edifício do projeto ficou pronto em 2010 e foi vendida no mesmo ano por R$ 680 milhões.

“Colhemos hoje o resultado do nosso pioneirismo. Identificamos boas oportunidades de investimento, com isso, temos a possibilidade de atender às necessidades de empresas como a State Grid, que certamente encontrará no Edifício Virtus as instalações das quais precisa para crescer no mercado do Rio de Janeiro”, afirma Daniel Cherman, presidente da Tishman Speyer.

Mercado aquecido

Atualmente, a empresa desenvolve outros dois importantes projetos de alto padrão no Rio de Janeiro, que somam investimentos da ordem de R$ 450 milhões e quase 55 mil m² de escritórios. Um deles é o retrofit do Edifício Galeria Sul América, empreendimento da década de 1920, no centro da cidade. O processo de reforma manteve as características arquitetônicas originais, mas devolverá ao mercado um empreendimento corporativo moderno e pronto para abrigar grandes empresas nacionais e estrangeiras.

A empresa também iniciará, no próximo ano, a construção do Port Corporate, empreendimento com 32 mil m² de área locável, o primeiro Green Building da Região Portuária da cidade. Com a implosão dos prédios antigos existentes no terreno realizada em junho, o edifício está em fase de desenvolvimento de projetos e suas obras terão início em 2012.

Também conclui as obras de retrofit do Edifício Galeria, antigo prédio localizado no quadrilátero formado pelas ruas da Quitanda, do Ouvidor, do Carmo e do Rosário, que abrigava a sede da Sul América Companhia Nacional de Seguros. Com um investimento de R$ 200 milhões, a Tishman Speyer modernizou todo o empreendimento, datado da década de 1930, mantendo as características internas e da fachada que formam um dos grandes marcos arquitetônicos do Centro do Rio de Janeiro.

As obras de retrofit do Edifício Galeria transformaram o imóvel em um atrativo para a locação de empresas e para a população, que passará a contar com um espaço confortável, seguro e funcional. O empreendimento de 28 mil m² de área construída passou por reforma, que incluiu a preservação da fachada, a instalação de sistema de ar-condicionado central, além da modernização das instalações elétricas, hidráulicas e de telecomunicações.

Além de escritórios, a antiga construção abrigará um shopping no andar térreo, resgatando o conceito de compras de varejo para a região central da cidade, com 3 mil m² de lojas e restaurantes. Os outros oito pavimentos, destinados a escritórios, poderão abrigar uma ou mais empresas.

“Há escassez de edifícios de qualidade e de terrenos disponíveis para a construção de novos empreendimentos no Centro do Rio de Janeiro”, avalia Cherman. “Este projeto pioneiro de retrofit amplia nossa capacidade de atender à demanda reprimida por escritórios de alto padrão hoje existente nesse mercado. O conceito de retrofit tende a ser uma vocação para a região”, prevê.

 

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