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Revista GC - Ed.8 - Setembro 2010
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Energia

Complexo do Rio Madeira

As usinas hidrelétricas de Jirau e de Santo Antônio formam o Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, em Rondônia. Localizada a 20 km de Porto Velho, Jirau terá capacidade de produção de 3.450 MW de potência instalada e vai gerar uma energia assegurada de 2.000 MW médios, suficiente para abastecer 10 milhões de casas. O custo total da obra é de R$ 11 bilhões. O empreendimento pertence ao consórcio Energia Sustentável do Brasil, controlada pela Suez Energy (50,1%) e composto pela Eletrosul (20%), Companhia Hidroelétrica do São Francisco – Chesf (20%) e Camargo Corrêa (9,9%).

As obras civis estão a cargo da Camargo Corrêa. A montagem eletromecânica será realizada pela Enesa, e os equipamentos do vertedouro e da casa de força da margem direita, estão sendo fornecidos pela Alstom, Bardella, Voith e Andritz. Já as turbinas para a casa de força da margem esquerda serão fornecidas pela chinesa Dong Fang.

As obras estão com 40% de avanço físico e a previsão é de que a hidrelétrica comece a operar em 2012. Entre a data da licença de instalação, obtida em junho de 2009, e o início da operação das primeiras unidades geradoras, previsto para março de 2012, terá transcorrido cerca de dois anos e meio.

A redução no prazo de execução da obra se deve a mudanças no projeto inicial. A principal mudança diz respeito ao local de implantação. O projeto original propunha a escavação de um novo canal para construção da hidrelétrica, mas a proposta do consórcio modificou o local da usina em 9,2 km. De acordo com o Consórcio Energia Sustentável, a nova localização apresenta vantagens ambientais pelo fato de reduzir o volume de ‘bota fora’ e aumentar a área preservada de mata original. Além disso, o consórcio manteve o rio desviado pelos dois braços naturais, o que configuraria uma condição ambiental favorável.

A Camargo Corrêa estuda ainda uma outra alteração no projeto da barragem: a substituição de argila por asfalto no núcleo da estrutura. Isso reduziria o tempo de compactação dos materiais, constituindo-se em uma boa alternativa diante dos prolongados períodos de chuvas na região, que interrompem a movimentação de solos.

O maior volume de atividades se concentra hoje na execução da barragem de enrocamento, com altura


As usinas hidrelétricas de Jirau e de Santo Antônio formam o Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, em Rondônia. Localizada a 20 km de Porto Velho, Jirau terá capacidade de produção de 3.450 MW de potência instalada e vai gerar uma energia assegurada de 2.000 MW médios, suficiente para abastecer 10 milhões de casas. O custo total da obra é de R$ 11 bilhões. O empreendimento pertence ao consórcio Energia Sustentável do Brasil, controlada pela Suez Energy (50,1%) e composto pela Eletrosul (20%), Companhia Hidroelétrica do São Francisco – Chesf (20%) e Camargo Corrêa (9,9%).

As obras civis estão a cargo da Camargo Corrêa. A montagem eletromecânica será realizada pela Enesa, e os equipamentos do vertedouro e da casa de força da margem direita, estão sendo fornecidos pela Alstom, Bardella, Voith e Andritz. Já as turbinas para a casa de força da margem esquerda serão fornecidas pela chinesa Dong Fang.

As obras estão com 40% de avanço físico e a previsão é de que a hidrelétrica comece a operar em 2012. Entre a data da licença de instalação, obtida em junho de 2009, e o início da operação das primeiras unidades geradoras, previsto para março de 2012, terá transcorrido cerca de dois anos e meio.

A redução no prazo de execução da obra se deve a mudanças no projeto inicial. A principal mudança diz respeito ao local de implantação. O projeto original propunha a escavação de um novo canal para construção da hidrelétrica, mas a proposta do consórcio modificou o local da usina em 9,2 km. De acordo com o Consórcio Energia Sustentável, a nova localização apresenta vantagens ambientais pelo fato de reduzir o volume de ‘bota fora’ e aumentar a área preservada de mata original. Além disso, o consórcio manteve o rio desviado pelos dois braços naturais, o que configuraria uma condição ambiental favorável.

A Camargo Corrêa estuda ainda uma outra alteração no projeto da barragem: a substituição de argila por asfalto no núcleo da estrutura. Isso reduziria o tempo de compactação dos materiais, constituindo-se em uma boa alternativa diante dos prolongados períodos de chuvas na região, que interrompem a movimentação de solos.

O maior volume de atividades se concentra hoje na execução da barragem de enrocamento, com altura mínima de 23 m e máxima de 56 m; e na concretagem da margem direita, que abrigará o vertedouro e uma casa de força com 28 turbinas. Na outra margem ficará a segunda casa de força, com 18 turbinas, interligada à primeira pela barragem de enrocamento. O desvio do rio está previsto para setembro de 2011.

O canteiro de obras da hidrelétrica conta com mais de 5.000 operários.

Já a Usina de Santo Antônio, com custo inicial previsto em R$ 13,5 milhões, terá potência instalada de 3.200 MW e capacidade para abastecer 11 milhões de residências. As obras estão a cargo do consórcio Santo Antônio Energia, formado pela Odebrecht, Andrade Gutierrez e Furnas.

O leilão, realizado em dezembro de 2007, previa o começo de operação em dezembro de 2012. Mas a data foi antecipada para dezembro de 2011. A antecipação possibilitará a geração de mais 10,5 mil gigawatts/hora, suficiente para abastecer dois terços do Distrito Federal por um ano. Haverá um investimento extra de R$ 150 milhões para a antecipação.

O consórcio estudando ainda um acréscimo de garantia física da usina, com a implantação de mais quatro turbinas, além das 44 já previstas. Isso geraria um custo adicional de R$ 500 milhões ao projeto. A energia gerada pela usina passaria de 3.200 MW para 3.450 MW.

Nesse momento, as obras se concentram na montagem das 44 turbinas da Usina de Santo Antônio. Cada uma delas terá capacidade de 71,6 MW. As turbinas são do tipo bulbo, usadas quando a força do próprio rio gera energia contínua, sem necessidade de grandes quedas d’água nem de reservatórios extensos.

No canteiro de obras de Santo Antônio já existem seis mil trabalhadores diretos. O objetivo da concessionária é alcançar, diretamente, um número de 12 mil operários e até a conclusão das obras chegar a 30 mil empregos indiretos.

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