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Revista GC - Ed.36 - Abril 2013
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Mobilidade Urbana

BRT Antônio Carlos / Pedro I

A maior intervenção do PAC Mobilidade Urbana de Belo Horizonte vai consumir R$ 588,2 milhões em obras, projetos e desapropriação, com a passagem das linhas do BRT pelas avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Vilarinho. Segundo o diretor de obras da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura da Prefeitura de Belo Horizonte, Cláudio Neto, as intervenções irão abranger três importantes regiões da cidade, a Pampulha, Venda Nova e Norte, e beneficiar, diretamente, 400 mil pessoas. O BRT também irá favorecer moradores de municípios da região metropolitana, como Pedro Leopoldo, Santa Luzia, Ribeirão das Neves e Vespasiano.

“A expectativa é que o BRT Antônio Carlos tenha 400 mil passageiros em dias úteis e que o tempo médio de viagem seja de 40 minutos, 35 a menos do que o atual num ônibus convencional”, afirma.

O novo sistema de transporte terá 24 estações instaladas, com a redução dos atuais 492 ônibus convencionais, por 323 do BRT. A avenida Vilarinho terá quatro estações com operação de linhas municipais e 2,7 km de tratamento viário. Na avenida Pedro I serão seis estações com ope


A maior intervenção do PAC Mobilidade Urbana de Belo Horizonte vai consumir R$ 588,2 milhões em obras, projetos e desapropriação, com a passagem das linhas do BRT pelas avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Vilarinho. Segundo o diretor de obras da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura da Prefeitura de Belo Horizonte, Cláudio Neto, as intervenções irão abranger três importantes regiões da cidade, a Pampulha, Venda Nova e Norte, e beneficiar, diretamente, 400 mil pessoas. O BRT também irá favorecer moradores de municípios da região metropolitana, como Pedro Leopoldo, Santa Luzia, Ribeirão das Neves e Vespasiano.

“A expectativa é que o BRT Antônio Carlos tenha 400 mil passageiros em dias úteis e que o tempo médio de viagem seja de 40 minutos, 35 a menos do que o atual num ônibus convencional”, afirma.

O novo sistema de transporte terá 24 estações instaladas, com a redução dos atuais 492 ônibus convencionais, por 323 do BRT. A avenida Vilarinho terá quatro estações com operação de linhas municipais e 2,7 km de tratamento viário. Na avenida Pedro I serão seis estações com operações de linhas municipais e metropolitanas, com 3,3 km de tratamento viário. A avenida Antônio Carlos terá o maior número de estações, serão 14 no total, e 8,7 km de tratamento viário.

Como não poderia ser diferente, por se tratar de obras para a Copa do Mundo, a primeira meta, já totalmente concluída, foi planejada para atender o tráfego das proximidades do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, do Complexo Arquitetônico da Pampulha e do campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais. Foram construídos dois viadutos e uma trincheira, além de ramos de acesso, para a transposição da avenida Presidente Antônio Carlos, e a interligação das avenidas Abraão Caram e Professor Magalhães Penido (acesso ao aeroporto da Pampulha).

Já a meta 2, com 42% das obras concluídas, consiste na duplicação de toda a extensão da avenida Pedro I, que são 3,5 km. Segundo o diretor de obras da PBH, com o alargamento será possível a construção da pista exclusiva de ônibus no centro da avenida e, a partir daí, a implantação completa do BRT Antônio Carlos / Pedro I.

O projeto de reestruturação e requalificação viária do Complexo Vilarinho integra a meta 3. A obra contempla a conexão de vias como as avenidas Pedro I, Vilarinho, Cristiano Machado, Doutor Cristiano Guimarães, além da rua Padre Pedro Pinto e rodovia MG-010. Com 33% das obras concluídas, as intervenções são diversas e preveem a construção de viadutos destinados exclusivamente ao BRT, construção de passarela metálica para pedestres, entre outras obras.

Já a meta 4 é considerada uma das mais complexas prevê a implantação de pavimento rígido na avenida Antônio Carlos. A primeira fase, já concluída, abrangeu o chamado trecho do Centro-Pampulha, já que o corredor de BRT nas avenidas Antônio Carlos e Pedro I será o principal meio de acesso do centro da capital à região da Pampulha e aos estádios do Mineirão e do Mineirinho. “O projeto consiste também na execução de obras de recuperação estrutural e alargamento de pistas do viaduto da avenida Oiapoque, na região central”, diz Cláudio Neto.

O objetivo do alargamento do pavimento de concreto será a colocação de nove estações do BRT, o que reduzirá em dois metros os canteiros existentes entre as pistas de tráfego misto e as pistas centrais exclusivas de ônibus. Outra mudança prevista será o alargamento do chamado viaduto A, que liga a avenida Antônio Carlos à avenida Oiapoque, numa largura de 70 cm para cada lado, o que totalizará 125 m. Na última fase da meta 4, no trecho Pampulha-Vilarinho, haverá adequações viárias com remoção de pavimento flexível para a colocação de 5 estações do sistema BRT.

BRT Antônio Carlos Pedro I

Início: junho de 2010, conclusão em dezembro de 2013;

Valor: R$ 588,2 milhões (obras, projeto e desapropriação);

Número de passageiros beneficiados por dia: 400 mil;

Meta 1 – Av. Abraão Caram – 100% concluída;

Meta 2 – Alargamento da Avenida Pedro I – 42% concluída;

Meta 3 – Interseção avenidas Pedro I / Vilarinho – 33,49% concluída;

Meta 4 A – Trecho Centro-Pampulha – 100% concluída;

Meta 4 B – Trecho Pampulha-Vilarinho – 71% concluída;

Execução da obra: Construtora Cowan S/A;

322 desapropriações previstas.

 

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