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Revista GC - Ed.17 - Julho 2011
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Energia

BNDES destina R$ 445,7 mi a parques eólicos

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 445,7 milhões para a construção de oito parques eólicos no Rio Grande do Sul. As usinas, em conjunto, terão capacidade instalada de 150 MW. Os investimentos totais estão estimados em cerca de R$ 725,2 milhões.

Os recursos serão destinados a três Sociedades de Propósito Específico (SPEs) que adquiriram a concessão, entre elas a Parques Eólicos Palmares (R$ 153,6 milhões), a Ventos da Lagoa (R$ 150,8 milhões) e a Ventos do Litoral (R$ 141,2 milhões). As usinas já possuem contratos de comercialização de energia de 20 anos.

Controladas pela Enerfin do Brasil, as sociedades são responsáveis pelos projetos nos municípios de Palmares do Sul e Osório. Os parques a serem implantados pela Ventos da Lagoa e pela Ventos do Litoral, em Osório, que somam 100 MW, são a extensão direta do complexo da empresa Ventos do Sul, instalado naquele município em 2006, no âmbito do Proinfa, com 150 MW e financiamento de R$ 465 milhões do BNDES.

De acordo com o próprio banco de fomento, desde 200


A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 445,7 milhões para a construção de oito parques eólicos no Rio Grande do Sul. As usinas, em conjunto, terão capacidade instalada de 150 MW. Os investimentos totais estão estimados em cerca de R$ 725,2 milhões.

Os recursos serão destinados a três Sociedades de Propósito Específico (SPEs) que adquiriram a concessão, entre elas a Parques Eólicos Palmares (R$ 153,6 milhões), a Ventos da Lagoa (R$ 150,8 milhões) e a Ventos do Litoral (R$ 141,2 milhões). As usinas já possuem contratos de comercialização de energia de 20 anos.

Controladas pela Enerfin do Brasil, as sociedades são responsáveis pelos projetos nos municípios de Palmares do Sul e Osório. Os parques a serem implantados pela Ventos da Lagoa e pela Ventos do Litoral, em Osório, que somam 100 MW, são a extensão direta do complexo da empresa Ventos do Sul, instalado naquele município em 2006, no âmbito do Proinfa, com 150 MW e financiamento de R$ 465 milhões do BNDES.

De acordo com o próprio banco de fomento, desde 2005 já foram aprovados financiamentos de R$ 4,5 bilhões para investimentos em eólicas. Atualmente, o Banco tem em carteira outros R$ 4,2 bilhões referentes a novos projetos.

EDP

O crescimento da Energias do Brasil este ano deverá se concentrar mais no Espírito Santo do que em São Paulo. Essa é a expectativa da empresa, revelada por seu presidente, Antonio Pita de Abreu, que espera uma expansão de 5% na área da Escelsa, puxada pelo aumento da demanda por parte das empresas exportadoras que operam na região. Por sua vez, a expectativa da Bandeirante é de aumento de 3% uma vez que não há perspectiva de crescimento na demanda industrial das cidades em que atua.

“O consumo de energia da Bandeirante no primeiro semestre deste ano ficou 3,6% maior em energia vendida. Esses resultados refletem o efeito da estabilização do crescimento da indústria no Estado de São Paulo”, comentou o executivo. “Nossa expectativa para a Escelsa é também de manter o ritmo do primeiro semestre, puxada pelas grandes exportadoras e com isso deverá encerrar 2011 com taxa de crescimento de 5% em energia distribuída”, avaliou.

No total, a empresa investiu R$ 139,26 milhões no segundo trimestre deste ano, montante 24,5% menor que os R$ 184,5 milhões aplicados no mesmo período no ano passado.

Maior da América Latina

Reconhecido como o maior da América Latina, o parque eólico de Osório, localizado na cidade de Osório, (RS), é composto por 75 torres de aerogeradores, cada uma delas com 98 m de altura e 810 t de peso, podendo ser vistas da autoestrada BR-290, da RS-030 e de praticamente todos os bairros da cidade. Sua capacidade instalada é estimada em 150 MW, sendo capaz de atender a uma cidade de 700 mil habitantes.

O parque eólico de Osório produz, em média, 34% da capacidade total instalada. A média mundial deste fator é de 30%.

Trata-se de um empreendimento da Ventos do Sul Energia, pertencente à espanhola Enerfin/Enervento (Grupo Elecnor) com 90%, à alemã Wobben com 9% e à brasileira CIP Brasil, com 1%. O empreendimento envolveu um aporte de R$ 670 milhões, dos quais 69% financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Dentro do parque eólico estão sendo construídos 24 km de estradas.

As torres aerogeradoras são do modelo E-70/2000 KW, sendo que as hélices atingem 140 m de altura (as pás têm 35 m de comprimento cada, totalizando um diâmetro de mais de 70 m, contando o rotor onde são fixadas). As turbinas eólicas responsáveis pela geração de energia chegam a pesar cerca de 100 t.

Os módulos das torres foram construídos em Gravataí e montados em Osório. As pás dos aerogeradores foram fabricadas em Sorocaba (SP) pela Wobben Windpower, subsidiária da ENERCON GmbH, da Alemanha.

Chineses de olho na energia eólica no Brasil

O presidente da Eletrobras Furnas, Flavio Decat, afirmou, no início de junho, que a empresa está em contato com a corporação chinesa Three Gorges, responsável pela construção da hidrelétrica de Três Gargantas, para firmar uma parceria no setor de energia eólica brasileiro.

Os chineses devem vir ao Brasil para seguir as negociações com a estatal. “Além de fornecer os equipamentos, eles podem ser parceiros. A tecnologia deles é boa. A empresa tem cerca de 700MW em eólicas instaladas na China, com custos baixos e bons equipamentos. O sentido é ter um parceiro forte”, revelou o executivo.

Decat, inclusive, confirmou a participação de Furnas com três projetos eólicos no leilão, nos próximos meses. Além disso, ressaltou que a companhia está interessada em entrar no certame das linhas de transmissão de Belo Monte, “com 49% em um consórcio”.

Por fim, o presidente da estatal destacou o investimento de R$2,5 bilhões previsto para 2011, meio milhão a mais que o ano passado. Em 2012, a intenção é desembolsar R$3 bilhões, sendo 60% em geração de energia e 40% em transmissão.

 

 

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