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Revista GC - Ed.8 - Setembro 2010
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Energia

Belo Monte: nasce um gigante na floresta do Pará

A Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que será construída no Rio Xingu, no Pará, deverá exigir investimentos de cerca de R$ 19 bilhões e terá capacidade para gerar 11.233 megawatts (MW) no período de cheia, com garantia de uma média de 4.571 MW, suficiente para abastecer uma região com mais de 25 milhões de habitantes. Com esse potencial, essa será a terceira maior hidrelétrica do mundo e a maior inteiramente nacional, em capacidade de geração de energia, ficando atrás somente da Usina de Três Gargantas, na China (22,5 mil MW), e da Itaipu Binacional, na fronteira do Brasil com o Paraguai (14 mil MW).

O projeto prevê a construção de uma barragem principal no Rio Xingu, localizada 40 km abaixo da cidade de Altamira (PA). A área alagada envolverá três municípios - Vitória do Xingu, Brasil Novo e Altamira. Inicialmente estava prevista a construção de um reservatório de 1.200 km². Mas o projeto foi modificado, ficando definida a construção de um reservatório com 516 km².  Cerca de seis mil famílias serão remanejadas dos locais em que vivem, principalmente no município de Altamira, no Pará.

Durante as obras, deverão ser gerados aproximadamente 18 mil postos de trabalho diretos e 23 mil indiretos. O prazo previsto para a geração da primeira unidade é fevereiro de 2015.

A concessão para a construção e operação da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no município de Vitória do Xingu, foi objeto de leilão no dia 20 de abril deste ano. Venceu o processo o Consórcio Norte Energia, com a oferta de R$ 77,97 por megawatt /hora, bem abaixo dos R$ 83,00 por megawatt /hora, valor fixado como teto do leilão. O consórcio é composto por 18 empresas, entre estatais, privadas, empreiteiras, fundos de pensão, fundo de investimento e consumidores livres. As estatais são a Eletrobras, com 15% de participação; a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), com outros 15%; e Eletronorte com 19,98%. Os consumidores livres – empresas que produzem energia para o próprio consumo – são as empresas Gaia (9%) e a Sinobrás (1%).

A formação original do consórcio construtor previa a participação de 11 empreiteiras, mas a Mendes Júnior ficou de fora por problemas cadastrais que a


A Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que será construída no Rio Xingu, no Pará, deverá exigir investimentos de cerca de R$ 19 bilhões e terá capacidade para gerar 11.233 megawatts (MW) no período de cheia, com garantia de uma média de 4.571 MW, suficiente para abastecer uma região com mais de 25 milhões de habitantes. Com esse potencial, essa será a terceira maior hidrelétrica do mundo e a maior inteiramente nacional, em capacidade de geração de energia, ficando atrás somente da Usina de Três Gargantas, na China (22,5 mil MW), e da Itaipu Binacional, na fronteira do Brasil com o Paraguai (14 mil MW).

O projeto prevê a construção de uma barragem principal no Rio Xingu, localizada 40 km abaixo da cidade de Altamira (PA). A área alagada envolverá três municípios - Vitória do Xingu, Brasil Novo e Altamira. Inicialmente estava prevista a construção de um reservatório de 1.200 km². Mas o projeto foi modificado, ficando definida a construção de um reservatório com 516 km².  Cerca de seis mil famílias serão remanejadas dos locais em que vivem, principalmente no município de Altamira, no Pará.

Durante as obras, deverão ser gerados aproximadamente 18 mil postos de trabalho diretos e 23 mil indiretos. O prazo previsto para a geração da primeira unidade é fevereiro de 2015.

A concessão para a construção e operação da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no município de Vitória do Xingu, foi objeto de leilão no dia 20 de abril deste ano. Venceu o processo o Consórcio Norte Energia, com a oferta de R$ 77,97 por megawatt /hora, bem abaixo dos R$ 83,00 por megawatt /hora, valor fixado como teto do leilão. O consórcio é composto por 18 empresas, entre estatais, privadas, empreiteiras, fundos de pensão, fundo de investimento e consumidores livres. As estatais são a Eletrobras, com 15% de participação; a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), com outros 15%; e Eletronorte com 19,98%. Os consumidores livres – empresas que produzem energia para o próprio consumo – são as empresas Gaia (9%) e a Sinobrás (1%).

A formação original do consórcio construtor previa a participação de 11 empreiteiras, mas a Mendes Júnior ficou de fora por problemas cadastrais que a impedem de participar da empreitada. Os 3% de participação que teria na obra foram divididos igualmente entre a OAS e a Queiroz Galvão. O consórcio construtor terá, portanto, a seguinte formação: Andrade Gutierrez com 18%, Odebrecht com 16%, Camargo Corrêa com 16%, OAS com 11,5%, Queiroz Galvão com 11,5%, Contern com 10%, Galvão Engenharia com 10%, Cetenco com 2%, J. Malucelli com 2% e Serveng com 3%.

A sociedade também tem a participação de fundos de pensão e investimentos, como a Petros, dos funcionários da Petrobras (10%); Funcef, dos funcionários da Caixa Econômica Federal (2,5%); Bolzano Participações (10%) e Caixa Cevix. A gestão do contrato, a fiscalização das obras e outras atribuições são de responsabilidade da Aneel.

Toda a parte de construção das casas de força e das barragens foi feita por contrato fechado, ou seja, as construtoras é que assumem o risco de construção.

Na parte dos canais, o volume a ser escavado já foi estabelecido e também as construtoras assumem esse risco. O que não é de responsabilidade das construtoras é o custo com o tipo de rocha que será encontrada no local. As escavações, desde o início do projeto, foram apontadas como a parte mais sensível da obra, pois podem encarecê-la em até três vezes.

Os sócios da empresa Norte Energia vão assumir os riscos de escavação dos canais da usina. A previsão contratual com as construtoras que vão erguer a usina é de que qualquer custo extra, auferido em função do tipo de rocha, será assumido pela sociedade investidora.

Nesse momento, o consórcio espera obter a licença ambiental para o início da instalação do canteiro de obras do empreendimento. O projeto básico ambiental do canteiro foi apresentado ao Ibama no fim de Setembro. A instalação deve ocorrer até o fim de outubro. Também já foram assinados os contratos de fornecimento de turbinas com o consórcio liderado pela Alstom e outro com a Impsa.

O consórcio Norte Energia enviou ao BNDES a primeira versão da carta-consulta para o financiamento da construção do empreendimento.

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