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USP muda currículo dos cursos de engenharia da Escola Politécnica

A partir de 2014, ciclo básico será mesclado ao específico, diz diretor. Objetivo é formar engenheiros inovadores, criativos e líderes.

G1

20/05/2013 11h42


A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) anunciou na quarta-feira (15) que vai mudar a estrutura dos cursos de engenharia oferecidos na Cidade Universitária, na capital, para permitir mais flexibilidade aos estudantes. Segundo o diretor da unidade, professor José Roberto Cardoso, a alteração no currículo vai valer a partir de 2014.

O objetivo, segundo ele, é formar um novo perfil de engenheiros. Cardoso explicou aoG1 que a Poli quer formar um profissional "que seja líder, inovador, criativo, que tenha um grau de generalidades maior, não seja tão especialista, que saiba trabalhar em equipe e, de preferência, que tenha alguma formação internacional".

São três as principais mudanças aprovadas pela Escola

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A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) anunciou na quarta-feira (15) que vai mudar a estrutura dos cursos de engenharia oferecidos na Cidade Universitária, na capital, para permitir mais flexibilidade aos estudantes. Segundo o diretor da unidade, professor José Roberto Cardoso, a alteração no currículo vai valer a partir de 2014.

O objetivo, segundo ele, é formar um novo perfil de engenheiros. Cardoso explicou aoG1 que a Poli quer formar um profissional "que seja líder, inovador, criativo, que tenha um grau de generalidades maior, não seja tão especialista, que saiba trabalhar em equipe e, de preferência, que tenha alguma formação internacional".

São três as principais mudanças aprovadas pela Escola Politécnica, que começaram a ser discutidas em 2010 e incluíram encontros com professores de outras faculdades de engenharia e instituições ligadas à profissão.

As alterações se referem às ordens em que as disciplinas obrigatórias são oferecidas, às regras para escolha de disciplinas optativas e à execução do trabalho de formatura que cada estudante deve fazer para receber o diploma.

Na hora de preencher o formulário de inscrição na Fuvest, os candidatos já escolhem que tipo de engenharia querem cursar, como elétrica, mecânica, de minas e energia etc. Tradicionalmente, porém, os calouros aprovados passam os dois primeiros anos da graduação ocupados com as disciplinas do chamado curso básico, com disciplinas de química, física e matemática comuns aos alunos de todas as engenharias.

"O que aconteceu foi que a Poli quebrou esse paradigma", explicou o diretor da Poli. A partir do ano que vem, as disciplinas do curso básico serão oferecidas nos três primeiros anos da graduação, para permitir, desde o primeiro semestre, que os alunos possam ter aulas do currículo específico de suas engenharias.

Eles terão as disciplinas do ciclo básico vão ficar diluídas do primeiro ao terceiro ano e, segundo Cardoso, duas disciplinas no primeiro ano e duas no segundo já serão do currículo específico. "Agora vai ter contato com a carreira no primeiro e no segundo ano."

Créditos fora da USP

Assim como já acontece com os créditos cursados durante intercâmbio em instituições de outros países, a Poli agora vai permitir que seus estudantes acumulem créditos de matérias optativas em instituições de ensino superior brasileiros, inclusive as de São Paulo.

Segundo o diretor da escola, essa nova modalidade de crédito válido para conquistar o diploma vai depender de convênios e parcerias assinados entre a USP e outras instituições "consideradas de boa qualidade". Ele cita como exemplos a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Instituto Mauá de Tecnologia. Atualmente, segundo o site da escola, a Poli tem 50 acordos de aproveitamento de créditos em 21 países das Américas, Europa e Ásia, e 23 acordos de duplo diploma com instituições da Alemanha, França, Itália e Portugal.

Os alunos ainda serão orientados por tutores a encontrarem disciplinas fora da USP que possam enriquecer sua graduação. Cardoso explicou, porém, que só será permitido ao estudante cursar uma disciplina por semestre nesta modalidade, a partir do segundo e até o último ano da graduação.

Trabalho de formatura

Nos dois semestre do quinto e último ano, a disciplina optativa será a única na grade horária dos estudantes, além do trabalho de formatura. As normas de produção deste trabalho, que é individual e requisito obrigatório para a conclusão do curso, também vão mudar a partir do ano que vem.

Cardoso afirmou que, em 2014, os formandos vão ter a chance de escolher em qual departamento querem realizar esse trabalho. Antes, eles estavam confinados ao departamento da engenharia que escolheram no formulário de inscrição da Fuvest.

"Ele agora é livre, pode realizar esse trabalho em qualquer outra modalidade da engenharia, não está mais amarrado a ter que realizá-lo no curso em que está inscrito", explicou o diretor da Poli. Segundo o professor, a ideia é estimular os estudantes a produzir trabalhos cada vez mais interdisciplinares. "Isso possibilita maior flexibilidade para o aluno, ele não vai ficar confinado a um determinado rumo."

 

 

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