Sustentabilidade
DCI
02/06/2016 01h16 | Atualizada em 02/06/2016 04h30
A sustentabilidade vem ganhando cada vez mais espaço na construção civil. A preocupação com o meio ambiente tornou-se uma tendência entre os condomínios por todo o País, sejam eles comerciais ou residenciais. E isso pode começar já na fase de obra.
Em Campinas, a Lei 49 de 2013, estimula construtoras a incorporarem práticas sustentáveis durante a construção de empreendimentos. Além de contribuir com a preservação da natureza, o cumprimento de pelo menos dez itens garante outros benefícios, como desconto nas taxas de licenciamento ambiental de até 50% e a prioridade de análise de um próximo empreendimento junto à Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente e De
...A sustentabilidade vem ganhando cada vez mais espaço na construção civil. A preocupação com o meio ambiente tornou-se uma tendência entre os condomínios por todo o País, sejam eles comerciais ou residenciais. E isso pode começar já na fase de obra.
Em Campinas, a Lei 49 de 2013, estimula construtoras a incorporarem práticas sustentáveis durante a construção de empreendimentos. Além de contribuir com a preservação da natureza, o cumprimento de pelo menos dez itens garante outros benefícios, como desconto nas taxas de licenciamento ambiental de até 50% e a prioridade de análise de um próximo empreendimento junto à Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
O diretor de sustentabilidade e meio ambiente do Secovi-SP em Campinas, Marcelo Coluccini, disse que esse é apenas o primeiro passo. "A regulamentação da lei na cidade atende a uma tendência mundial, e Campinas é pioneira nesse tipo de legislação no País", explica.
Pequenas atitudes
Segundo Marcelo Coluccini, pequenas atitudes também geram grandes economias para o condomínio. A iniciativa de aplicar projetos sustentáveis parte, geralmente, do síndico ou da administradora, mas os condôminos também podem sugerir mudanças. A coleta seletiva de resíduos, a verificação de vazamento e o controle de consumo de água, que não têm despesa alguma, são ações que podem ser desenvolvidas pelos condôminos e atingem resultados satisfatórios.
"É importante demonstrar que a mudança de alguns hábitos cotidianos pode representar uma economia expressiva e proteção ao meio ambiente. Com o aumento de adesões, apresentação dos resultados e comprovação de economia efetiva, pode-se, então, partir para as medidas que gerarão custos ao condomínio", destaca Coluccini.
A redução de gastos com energia pode ser obtida através da substituição de lâmpadas convencionais por LED e a instalação de sensores de presença. Apesar do custo relativamente alto, em média de 4 a 5 vezes maiores que os produtos tradicionais, o retorno financeiro pode ser atingido num prazo de 12 a 24 meses com a redução no consumo e maior durabilidade.
O que antes era feito apenas eventualmente, hoje passou a fazer parte da rotina de moradores e administradores condominiais. Seja em condomínios estabelecidos ou imóveis novos, o mais importante é contar com o comprometimento e adesão de todos. "O primeiro passo é ter a iniciativa. Depois disso, vem a conscientização dos usuários e, por fim, implantar as medidas e demonstrar os resultados. Seguindo esse roteiro, os projetos de sustentabilidade de qualquer condomínio serão um sucesso", conclui o diretor.
Mas as ações de sustentabilidade vão além e muitos condomínios já tem adotado práticas sustentáveis como a construção de cisternas para captação e uso da água da chuva, que vai servir para lavar as áreas comuns, água de reuso também vai de encontro a uma prática sustentável, troca das torneiras de uso comum pelo modelo temporizado, assim evita o desperdício e o descuido, diminuir a quantidade de lavagem das áreas comuns e individualizar os medidores de gás e água para estimular a redução do consumo.
O Secovi-SP é o maior sindicato do setor imobiliário da América Latina, e desde 1946 atua para o fortalecimento do mercado. Com o objetivo de estar cada vez mais perto dos seus representados, o Secovi-SP mantém escritório regional em Campinas, oferecendo atendimento diferenciado e qualificado aos associados e cadastrados. Sua área de atuação abrange, também, 46 municípios vizinhos. O sindicato atua fortemente na região, para que o crescimento das cidades e do setor imobiliário aconteça de forma organizada e sustentada.
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