Sustentabilidade
DCI
10/08/2017 08h29 | Atualizada em 11/08/2017 11h39
A cidade de Santos alcançou uma marca importante na área da limpeza urbana. O índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (ISLU) avaliou, por resultados disponibilizados pelas prefeituras, a cidade como a 3ª melhor do país na gestão de resíduos.
A segunda edição do índice, realizado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana e pela consultoria PricewaterhouseCoopers, analisou mais de 3.000 municípios brasileiros que disponibilizaram seus dados de 2015 no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Na semana passada, o sindicato divulgou a versão prévia do estudo, com os resultados principais sobre cerca de 100 municípios de mais de 2
...A cidade de Santos alcançou uma marca importante na área da limpeza urbana. O índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (ISLU) avaliou, por resultados disponibilizados pelas prefeituras, a cidade como a 3ª melhor do país na gestão de resíduos.
A segunda edição do índice, realizado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana e pela consultoria PricewaterhouseCoopers, analisou mais de 3.000 municípios brasileiros que disponibilizaram seus dados de 2015 no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Na semana passada, o sindicato divulgou a versão prévia do estudo, com os resultados principais sobre cerca de 100 municípios de mais de 250 mil habitantes. No Estado de São Paulo, Santos foi a cidade melhor colocada, em 3º lugar, atrás apenas de Maringá (1º), no Paraná, e Niterói (2º), no Rio de Janeiro. A capital paulista ocupou o 50º lugar no ranking.
A metodologia utilizada se baseia na aderência dos municípios às diretrizes de limpeza urbana da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Na análise do economista do Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo (SELUR), um dos produtores do estudo, Jonas Okawara, foram utilizados quatro pilares que serviram como norte ao estudo: engajamento, recuperação de resíduos coletados, sustentabilidade financeira e impacto ambiental.
Segundo ele, Santos se destacou principalmente na sustentabilidade financeira, graças à taxa cobrada para o serviço. Além disso, faz a destinação adequada em aterros sanitários. O único ponto não tão positivo foi a reciclagem. Em comparação com a primeira edição, com dados de 2014, Santos desceu duas posições. Atualmente, a cidade investe R$ 9 milhões por mês nos serviços, e coleta entre 450 e 500 toneladas por dia de resíduos.
Okawara explica que o estudo leva em consideração a PNRS, ampliando a dificuldade da cidade de São Paulo. "A Capital tem uma complexidade maior e isso reflete na reciclagem. Além disso, sem uma taxa que possa cobrir as despesas, compromete o resultado."
Segundo o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, novos programas colaboraram para os resultados. "Nossos programas ambientais já vêm sendo desenvolvidos há muito tempo. A coleta seletiva já existe há 20 anos, o que estamos fazendo é a evolução dos programas, aprimorando o que existe, incrementando o que é necessário e criando novos. Implantamos o Programa Cidade sem Lixo, que multa quem joga resíduo nas ruas. Também estamos iniciando o Programa Recicla Santos, que tornou obrigatória a separação dos resíduos secos recicláveis e os orgânicos na cidade."
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