Sustentabilidade
A Tribuna
27/09/2012 09h10
Os morros santistas estão mapeados em 22 áreas críticas, classificadas segundo o grau de risco de desastres naturais em cada lote. As divisões constam do Plano Municipal de Redução de Riscos da Cidade (PMRR), elaborado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e que está em fase final de aprovação pela Prefeitura.
O trabalho completo ainda não foi divulgado. A expectativa é que o estudo para o plano de prevenção de acidentes em áreas de encosta seja debatido no 46º Congresso Brasileiro de Geologia, a ser realizado entre domingo próximo e 5 de outubro, no Mendes Convention Center, em Santos. Será tema de uma das plenárias do encontro, considerado o mais importante evento nacional do setor.
De acordo com o pesquisador,
...Os morros santistas estão mapeados em 22 áreas críticas, classificadas segundo o grau de risco de desastres naturais em cada lote. As divisões constam do Plano Municipal de Redução de Riscos da Cidade (PMRR), elaborado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e que está em fase final de aprovação pela Prefeitura.
O trabalho completo ainda não foi divulgado. A expectativa é que o estudo para o plano de prevenção de acidentes em áreas de encosta seja debatido no 46º Congresso Brasileiro de Geologia, a ser realizado entre domingo próximo e 5 de outubro, no Mendes Convention Center, em Santos. Será tema de uma das plenárias do encontro, considerado o mais importante evento nacional do setor.
De acordo com o pesquisador, Marcos Pelegrini, um dos autores do levantamento do IPT, as encostas santistas são estudadas pelos técnicos do órgão desde a década de 1950. Naquela ocasião, ocorreram os primeiros deslizamentos com vítimas fatais analisados pela instituição.
“Neste último estudo, foram feitas uma reavaliação das áreas e propostas de novas intervenções, naquilo que chamamos de gestão do risco”, diz.
Sem dar detalhes do levantamento, por ainda não ter sido aprovado pela Prefeitura, Pelegrini cita que o deslizamento de solo e o deslocamento de rochas são as principais preocupações nas encostas santistas.
“O risco geológico está relacionado ao relevo: inclinação de pontos críticos e o elevado número de pessoas ocupando essas áreas aumentam os perigos”, afirma.
Embora não descarte possíveis desastres, ele pondera que a situação está “sob controle”. Para isso, cita o Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC), que realiza o acompanhamento e o monitoramento de locais de risco da Cidade. “Há tanto efeito (nesse plano) que, em 12 anos, não temos nenhuma morte por causa de deslizamento de morros”, declara o coordenador da Defesa Civil de Santos, Ernesto Tabuchi.
Para resolver a questão, Pelegrini é enfático: retirar os moradores dessas localidades. “Como são muitas pessoas ocupando as áreas, a solução é demorada”.
A medida também é defendida por Tabuchi, que cita a existência de “um planejamento de longo prazo, em especial habitacional, para resolução do problema”. O coordenador da Defesa Civil enfatiza que, enquanto não há uma solução definitiva, são realizados “os monitoramentos do risco, o que permite conviver com a questão”.
Neste semestre
Segundo Tabuchi, o PMRR está em fase final de aceitação (termo técnico para que seja aprovado pela Prefeitura).
O coordenador prevê que, até o final do ano, haja audiências públicas sobre o tema. “As áreas de risco (em Santos) não mudam. Elas foram redivididas em 22 áreas e subdivididas em setores por ordem de risco”, destaca.
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