Sustentabilidade
Reuters
28/08/2012 09h53 | Atualizada em 28/08/2012 17h52
Neste momento em que os preços de minério de ferro estão em queda livre, a Vale poderá excluir da carteira de investimentos projetos que já enfrentam ou poderão passar por problemas ambientais, disse uma fonte próxima da empresa que acompanha o assunto.
Um exemplo de como isso está acontecendo é o projeto Apolo, localizado em área pleiteada para se tornar reserva ambiental em Minas Gerais, suspenso por tempo indeterminado, disse a fonte, pedindo anonimato.
O projeto, com capacidade para 24 milhões de toneladas anuais de minério de ferro, que já havia saído da lista de prioridades da empresa no final do ano passado, tem parte de suas reservas localizadas onde o
...Neste momento em que os preços de minério de ferro estão em queda livre, a Vale poderá excluir da carteira de investimentos projetos que já enfrentam ou poderão passar por problemas ambientais, disse uma fonte próxima da empresa que acompanha o assunto.
Um exemplo de como isso está acontecendo é o projeto Apolo, localizado em área pleiteada para se tornar reserva ambiental em Minas Gerais, suspenso por tempo indeterminado, disse a fonte, pedindo anonimato.
O projeto, com capacidade para 24 milhões de toneladas anuais de minério de ferro, que já havia saído da lista de prioridades da empresa no final do ano passado, tem parte de suas reservas localizadas onde o governo federal planeja criar o Parque da Serra da Gandarela.
Contatada, a Vale não comentou o assunto.
Outros projetos afetados pela criação do parque seriam Apolo Sul, a mina Baú e a reativação da mina Capanema, de acordo com mapeamento realizado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio) para a delimitação do parque.
A reserva, segundo o órgão federal do meio ambiente, visa preservar, entre outros alvos, aquíferos que fornecem cerca de 60 por cento da água de Belo Horizonte e que alimentam importantes rios do país.
Com investimentos previstos de 2,5 bilhões de dólares, Apolo é alvo de ação judicial do Ministério Público Federal de Minas Gerais.
Outros adiamentos
O último relatório da Vale sobre o andamento de projetos aprovados mostra que a companhia adiou em um ano a expansão do projeto de cobre Salobo, no Pará, para o primeiro semestre de 2013.
O projeto da maior produtora de minério de ferro do mundo é alvo de denúncias de tribos indígenas que levaram o Ministério Publico Federal do Pará a investigar o empreedimento.
Em meados do mês, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, acenou com a possibilidade de a empresa reduzir investimentos, citando que a companhia decidiu reavaliar Kronau, um projeto bilionário de potássio no Canadá.
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