Assessoria de Impresa
27/05/2025 15h54 | Atualizada em 27/05/2025 16h01
As perspectivas dos empresários da indústria da construção para os próximos seis meses melhoraram, mostra a Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), nesta terça-feira (27).
Em maio, os indicadores que medem as expectativas em torno de novos empreendimentos e serviços, número de empregados, nível de atividade e compras de insumos e matérias-primas se tornaram mais positivas.
O índice de expectativa de novos empreendimentos e serviços foi o que mais s
...As perspectivas dos empresários da indústria da construção para os próximos seis meses melhoraram, mostra a Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), nesta terça-feira (27).
Em maio, os indicadores que medem as expectativas em torno de novos empreendimentos e serviços, número de empregados, nível de atividade e compras de insumos e matérias-primas se tornaram mais positivas.
O índice de expectativa de novos empreendimentos e serviços foi o que mais se destacou na passagem de abril para maio. Subiu 2,8 pontos, para 52,8 pontos.
O índice de expectativa do número de empregados cresceu 1,6 ponto, chegando também aos 52,8 pontos. Já o indicador de expectativa de nível de atividade ficou em 53,4 pontos, com alta de 1,2 ponto, enquanto o de compras de insumos e matérias-primas fechou o mês em 52,6 pontos, 0,5 ponto acima do aferido em abril.
“A aprovação de novas regras para o programa Minha Casa, Minha Vida em abril, com a ampliação do financiamento habitacional para famílias com renda de até R$ 12 mil e ajustes nas outras faixas, certamente contribuiu para a melhora das perspectivas das empresas do setor”, avalia o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Outra boa notícia é o aumento da intenção de investimento dos industriais da construção. O indicador que mede a intenção de novos aportes subiu 2,5 pontos entre abril e maio, passando para 43,5 pontos. O índice está 5,5 pontos percentuais acima de média histórica, que é de 38 pontos.
Atividade e emprego andam de lado - Em abril, o índice de evolução do nível de atividade da indústria da construção registrou alta de 0,1 ponto, para 47,3 pontos.
Embora se trate do maior patamar para o indicador em seis meses, o resultado ficou abaixo do observado nos meses de abril de 2024 (48,4 pontos) e de 2023 (49,7 pontos). Vale lembrar que quanto o maior o índice, melhor o desempenho do setor.
Já o índice de evolução do número de empregados continuou em 48,1 pontos. O resultado é próximo do observado em abril de 2024 (48,4 pontos) e está distante do patamar visto no mesmo mês de 2023 (50 pontos).
A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) – que mede o quanto as empresas do setor estão usando seus recursos disponíveis – permaneceu em 67% pelo sexto mês consecutivo. O patamar, aliás, é idêntico ao observado em abril de 2024 e 1 ponto percentual acima do nível visto em abril de 2023.
Pessimismo diminui - Após avançar 1,3 ponto em relação a abril, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da Construção fechou maio em 48,5 pontos.
O indicador continua abaixo da linha divisória de 50 pontos, revelando pessimismo por parte dos empresários do setor. A alta, no entanto, aponta que a falta de confiança se tornou menos intensa e disseminada na passagem de abril para maio. Esse é o quinto mês consecutivo em que o ICEI fixa abaixo dos 50 pontos.
A falta de confiança está menor porque a avaliação dos empresários sobre as condições atuais e sobre as expectativas para os próximos seis meses melhorou.
O índice de condições atuais subiu 1,2 ponto entre abril e maio, para 44 pontos. A alta foi influenciada, principalmente, pela melhor percepção dos empresários sobre o presente da economia brasileira, embora ela ainda seja negativa.
Já o índice de expectativas, agora em 50,7 pontos, aumentou 1,3 ponto na passagem para maio, cruzando a linha divisória, o que aponta que a avaliação dos empresários do setor para os próximos seis meses tornou-se positiva.
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