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O avanço passa pelos trens intercidades

Melhora da mobilidade e fomento do turismo são alguns dos benefícios de investir no modal

DCI

05/10/2017 08h32


O modal ferroviário e a mobilidade urbana estão na pauta do governo brasileiro, que tem o desafio de recuperar o crescimento do País em um cenário de turbulências políticas e econômicas. O governo paulista estuda ligar algumas das principais cidades do estado pelo transporte de trem de passageiros e carga. A proposta alcança um raio de 135 km, divididos entre as cidades de Americana, Campinas, Jundiaí e São Paulo - em nove estações - e que vai atender 60 mil usuários por dia.

Os investimentos devem atingir R$ 5 bilhões e podem significar uma mudança no transporte brasileiro trazendo benefícios com a dinamização da economia e o reequilíbrio do sistema de transporte.

Neste sentido o transporte de passageiros por trilhos - d

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O modal ferroviário e a mobilidade urbana estão na pauta do governo brasileiro, que tem o desafio de recuperar o crescimento do País em um cenário de turbulências políticas e econômicas. O governo paulista estuda ligar algumas das principais cidades do estado pelo transporte de trem de passageiros e carga. A proposta alcança um raio de 135 km, divididos entre as cidades de Americana, Campinas, Jundiaí e São Paulo - em nove estações - e que vai atender 60 mil usuários por dia.

Os investimentos devem atingir R$ 5 bilhões e podem significar uma mudança no transporte brasileiro trazendo benefícios com a dinamização da economia e o reequilíbrio do sistema de transporte.

Neste sentido o transporte de passageiros por trilhos - do tipo VLT (Veículo Leve sob Trilhos) e Trens Intercidades (trens de média velocidade) - figura como uma solução rápida, eficiente e segura. Esse modal contribui para o aumento da mobilidade nos centros urbanos, incrementa a qualidade, a segurança e a regularidade do transporte público, bem como reduz a poluição sonora e as emissões atmosféricas.

Uma experiência positiva deste modelo é o da cidade de Seul, que pode ser adaptado em São Paulo. A capital sul coreana conta com um bom exemplo de ligação com a cidade a Chuncheon, distante 81.4 km. O projeto tinha como objetivo reduzir o tempo de viagem, além de obter aumento da capacidade e da demanda e multiplicar a competividade da ferrovia frente aos outros modais.

De acordo com a dados da Hyundai Rotem, responsável pela implantação, esta experiência teve investimento de US$ 2,4 bilhões e impulsionou o número de turistas para Chuncheon (+ 2,2 milhões/ano) e trouxe efeitos econômicos positivos vindos do turismo e indústria (+R$ 832 milhões/ano), além de reduzir os gastos ambientais (R$ 10,2 milhões /ano) e diminuir o tempo de viagem. E o passageiro passou a contar com um serviço seguro, prático e de menor custo, deixando de pagar cerca de R$ 70 e gastar, em média, 90 minutos nas viagens de carro (sem trânsito), para desfrutar de um belo e seguro trajeto de trem por R$ 21,40, realizado em 63 minutos.

Na comparação com o trecho entre São Paulo e Campinas, por exemplo, o Trem Intercidades pode ser ainda mais interessante, uma vez que Chuncheon têm cerca de 300 mil habitantes e Campinas cerca de 1,2 milhão. Além disso, neste trecho paulista há um aeroporto de grande porte (Viracopos), outras cidades de porte médio, além de já existir uma linha férrea entre São Paulo e Jundiaí.

É preciso que o Brasil - país de dimensões continentais - olhe com mais atenção para outros modais de transporte e possa se inspirar e adaptar exemplos internacionais para uma atuação mais assertiva. Nesse sentido, a iniciativa privada pode contribuir com sua expertise para melhorar o sistema metroferroviário, com alta tecnologia, criatividade e eficiência. Quem ganha é o usuário brasileiro.

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