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Mercado imobiliário segue impactado pela alta na taxa Selic

Especialista analisa o setor e diz que corretores devem apostar em novas tecnologias e na transparência durante as negociações

Assessoria de Imprensa

06/02/2023 12h24 | Atualizada em 09/02/2023 08h59


O ano de 2022 foi bom para o mercado imobiliário brasileiro. Segundo pesquisa do Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de imóveis de São Paulo (Secovi-SP), 56,2 mil imóveis residenciais novos foram comercializados entre janeiro e outubro apenas na região da Grande São Paulo.

Entretanto, o cenário pode estar prestes a sofrer mudanças para 2023 pois, apesar do número positivo, o total de contratos de venda de novas casas e apartamentos firmados foi menor do que o de novas residências construídas, que somou 56,6 mil.

De acordo com Nathan Varda, head da Propdo, proptech israelense que fornece soluç&otild

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O ano de 2022 foi bom para o mercado imobiliário brasileiro. Segundo pesquisa do Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de imóveis de São Paulo (Secovi-SP), 56,2 mil imóveis residenciais novos foram comercializados entre janeiro e outubro apenas na região da Grande São Paulo.

Entretanto, o cenário pode estar prestes a sofrer mudanças para 2023 pois, apesar do número positivo, o total de contratos de venda de novas casas e apartamentos firmados foi menor do que o de novas residências construídas, que somou 56,6 mil.

De acordo com Nathan Varda, head da Propdo, proptech israelense que fornece soluções em software para tomada de decisão no segmento imobiliário, essas mudanças decorrem de fatores como a taxa Selic, que está em uma crescente desde abril de 2021.

“Em termos históricos, 2022 foi um grande ano para o mercado imobiliário brasileiro, mas será também lembrado como o ano que indicou o início de um novo cenário no segmento na capital paulista”, diz. Segundo ele, “o setor registrou forte crescimento a partir de abril de 2019, quando a Selic atingiu os 2%. Porém, desde abril de 2021, os juros voltaram a subir e já estão em 13,75%. Isso significa maiores riscos e mais gastos para todo mundo”.

Varda reforça que “há muitas oportunidades de compra, mas a demanda ainda está baixa, o que impacta em outro ponto: está mais fácil para os compradores negociarem valores abaixo dos pedidos pelos vendedores, mesmo nos casos em que os valores dos imóveis sobem abaixo da inflação”.

Outro dado trazido por Varda é sobre os imóveis na região central de São Paulo. “Em bairros como o Jardim Paulista, por exemplo, novos apartamentos custaram em 2022 em média R$ 27.000 pelo m², o que significa um aumento de 25% em relação ao ano de 2021. Imóveis de segunda mão, que já tiveram um ou mais donos, na mesma região custam cerca de R$ 14.000 por m², quase metade de um novo”, comenta.

Tendências para 2023 – De acordo com estimativas da Propdo, apesar dos números apresentados pelo estudo do Secovi-SP, há oportunidades para os investidores. No Butantã, por exemplo, os preços dos novos imóveis chegaram a subir 10% em 2022, o dobro da média registrada no município.

Além disso, foram apontados mais de 50 novos empreendimentos residenciais e comerciais na região. “Esse movimento decorre da proximidade da Universidade de São Paulo (USP) e do fácil acesso ao bairro por meio de transporte público, somado a outros fatores”, diz. Ainda segundo ele, “esse cenário deve se manter em 2023, o que é positivo para quem quer investir em novas casas e apartamentos no bairro”.

Para ter sucesso, porém, as pessoas interessadas em fazer aportes nesse segmento precisam seguir o caminho da “transparência e igualdade” nas operações “Por aqui, a competição entre os corretores influencia na busca por melhores serviços, tecnologias e produtos. Isso leva os profissionais da área a adotarem um modelo de trabalho pautado nos pilares de confiança, experiência e conhecimento”, diz o especialista.

“Observamos que cada vez mais corretores estão seguindo o modelo norte-americano de trabalhar em esquema de negociação exclusiva, ou seja, o contrato só pode ser firmado por meio do trabalho do corretor. Nos Estados Unidos, 90% das transações acontecem com a presença de um profissional. No Brasil, os números não são tão claros, mas estimamos que já chegam ao patamar de 40%, número que vem crescendo com o tempo. Isso pode ser explicado pela profissionalização do ramo, com o uso de novos recursos tecnológicos, que possibilitam mais precisão nas negociações e vantagens para todos os envolvidos nas operações”, explica.

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