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Trem que liga SP a Campinas tem desafio na instalação dos trilhos

Trem de SP a Campinas, em pouco mais de uma hora, terá custo médio de R$ 50, mas passagens podem ter valores diferentes a partir de 2031

Metrópoles

24/07/2025 06h49


O Trem Intercidades (TIC) Eixo Norte, que vai ligar São Paulo a Campinas por linha férrea, tem um desafio em sua implantação, que é a instalação dos quatro trilhos no traçado onde, hoje, existem apenas dois – além de realizar as obras em um trecho urbanizado e sem precisar paralisar a circulação dos passageiros e cargas.

Segundo a assessoria da TIC Trens, empresa responsável pela ferrovia, atualmente, a linha existente sai da capital e vai até Campinas, passando por Jundiaí, Vinhedo e Valinhos, boa parte do trajeto pela linha 7-Rubi, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), onde também opera o trem de carg

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O Trem Intercidades (TIC) Eixo Norte, que vai ligar São Paulo a Campinas por linha férrea, tem um desafio em sua implantação, que é a instalação dos quatro trilhos no traçado onde, hoje, existem apenas dois – além de realizar as obras em um trecho urbanizado e sem precisar paralisar a circulação dos passageiros e cargas.

Segundo a assessoria da TIC Trens, empresa responsável pela ferrovia, atualmente, a linha existente sai da capital e vai até Campinas, passando por Jundiaí, Vinhedo e Valinhos, boa parte do trajeto pela linha 7-Rubi, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), onde também opera o trem de carga.

O desafio do empreendimento é construir a linha do TIC Eixo Norte entre a cidade do interior e a estação Água Branca.

O projeto prevê pontos de ultrapassagem na linha. Chamados de sidings ou desvios, eles vão permitir o cruzamento entre os trens durante toda a circulação do TIC, sendo usados não só no horário de pico, mas também durante a operação comercial. Além disso, deverão ser feitos túneis na região de Botujuru.

Além de percorrer 101 quilômetros a uma velocidade média de 96 km/h até a Estação Campinas, em uma viagem direta de 64 minutos, o projeto vai contar com três estações.

As obras do trem intercidades estão previstas para começar em 2026 e devem durar cinco anos. O investimento total para a implantação do TIC é de R$ 14,2 bilhões.

A empresa que 15 milhões de pessoas das regiões de 11 municípios paulistas sejam atendidas.

As estimativas apontam que, após a consolidação, serão 49 mil pessoas por dia e passagem com valor médio de R$ 50, mas o preço poderá variar de acordo com a categoria do serviço.

Novo ponto de partida do trem – Planejado inicialmente para sair da Estação Barra Funda, na zona oeste da capital, o governo do estado de São Paulo estuda alterar o ponto de partida do trem intercidades para a Estação Água Branca, da linha 7–Rubi da CPTM.

As duas estações ficam na mesma região, com a diferença de que, enquanto a Barra Funda conecta a linha 3-Vermelha do metrô e as linhas 7-Rubi e 8-Diamante da CPTM, a Água Branca está em fase de ampliação.

De acordo com a Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI), a mudança faria parte do projeto de expansão da Estação Água Branca, que seria transformada em um dos principais “hubs de mobilidade do estado”.

Além do trem de Campinas, a ideia é que a Água Branca também seja integrada com a nova Linha 6-Laranja do metrô, com as Linhas 8-Diamante, 9-Esmeralda da CPTM, além da Linha 3-Vermelha e o trem intermunicipal de Sorocaba.

Para isso, a SPI prevê um investimento de R$ 1,3 bilhão e as obras serão realizadas pela concessionária TIC Trens.

Leilão com apenas um interessado – A construção do trem intercidades para Campinas foi arrematada em fevereiro de 2024 pelo C2 Mobilidade, consórcio formado pela fabricante de trens chinesa CRRC e a empresa Comporte Participações. A empresa foi a única a se interessar pelo projeto durante o leilão na B3.

O grupo fez a única proposta do leilão, com desconto simbólico de apenas 0,01% no valor da contrapartida que o governo ofereceu para a operação dos serviços.

Dos R$ 14,5 bilhões de investimento, o governo arcará com cerca de R$ 8,5 bilhões, com recursos próprios e financiamento do BNDES. O consórcio terá de gastar outros R$ 5 bilhões.

Contudo, o governo previu repassar ainda uma contraprestação para a operação da linha, ao longo dos 30 anos de concessão, de R$ 8 bilhões.

Venceria o leilão quem desse o maior desconto em relação a esse valor. Como foi o único interessado, o C2 Mobilidade ofereceu o desconto mínimo, 0,01%.

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