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Governo dará incentivos à indústria para reduzir emissões de CO² e poluentes em 5% até 2020

O incentivo pretende diminuir a emissão de poluentes nos setores de alumínio, cimento, papel e celulose, química, cal, vidro e ferro-gusa (usado na fabricação de aço).

Portal Planalto

23/08/2012 08h59 | Atualizada em 23/08/2012 13h06


O governo federal assinou, na terça-feira (21), um acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) para a implantação de um plano para reduzir as emissões de carbono do setor.

O Acordo de Cooperação Técnica para elaboração do plano é uma parceria inédita entre governo e indústria e prevê a realização de estudos setoriais e a discussão de contrapartidas econômicas para as ações de redução de emissões de gases do efeito estufa pelo setor produtivo.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), o incentivo pretende diminuir a emissão de poluentes nos setores de alumínio, cimento, papel e celulose, química, cal, vidro e ferro-gusa (us

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O governo federal assinou, na terça-feira (21), um acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) para a implantação de um plano para reduzir as emissões de carbono do setor.

O Acordo de Cooperação Técnica para elaboração do plano é uma parceria inédita entre governo e indústria e prevê a realização de estudos setoriais e a discussão de contrapartidas econômicas para as ações de redução de emissões de gases do efeito estufa pelo setor produtivo.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), o incentivo pretende diminuir a emissão de poluentes nos setores de alumínio, cimento, papel e celulose, química, cal, vidro e ferro-gusa (usado na fabricação de aço).

A iniciativa prevê financiamentos com juros mais baixos que a média e incentivos fiscais aos empresários, que em contrapartida terão que se comprometer com metas de redução dos gases. O objetivo do governo é a redução de 5% das emissões até 2020.

Participaram da cerimônia de assinatura do Plano Setorial de Redução de Emissões da Indústria, na sede da Confederação em Brasília, os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, além do presidente da CNI, Robson Braga Andrade.

Para Pimentel, “as questões de meio ambiente viraram uma peça fundamental na agenda econômica do país. É importante deixar claro que a indústria brasileira está construindo sua competitividade em outro patamar e um dos pilares é a sustentabilidade”, afirmou o ministro do Desenvolvimento.

A parceria prevê a criação da Comissão Técnica do Plano Indústria (CTPIn), para implementação da ação, que integra o Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas do Setor Industrial, cujas diretrizes foram elaboradas pelo governo federal e colocadas em consulta pública até a última quarta-feira (15).

A medida faz parte do Plano Brasil Maior, criado para o desenvolvimento da indústria e da tecnologia brasileira e que tem a sustentabilidade como um de seus pontos centrais.

Apoia para transformar a indústria

Para a ministra Izabella Teixeira, é fundamental que as questões ambientais não sejam um entrave ao crescimento do país. E, para isso, é preciso apoiar as empresas para que adaptem suas plantas a um modo menos poluente de produção.

“Queremos criar condições para um bom resultado em termos climáticos e também para geração de emprego e competitividade”, disse. E acrescentou que o Fundo Clima, que vem do lucro de petróleo, deve chegar a R$ 1 bilhão em 2014. Hoje, esse valor é de R$ 560 milhões.

Já o presidente da CNI, Robson Andrade, garantiu que o setor industrial está engajado no desafio da mudança climática, “e esse cenário deve ter como pano de fundo a manutenção da competitividade do setor e atendimento das necessidades básicas da população”.

Segundo ele, a meta definida no plano do governo federal, de redução de 5% das emissões em relação ao previsto para 2020, vai impactar de forma diferenciada os setores da indústria e, por isso, é preciso realizar estudos e analisar cenários, para levantar os custos, gerar novas tecnologias e observar, principalmente, as oportunidades de negócios que vão surgir para cada uma das áreas envolvidas.

 

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