SUSTENTABILIDADE
Assessoria de Imprensa
06/06/2019 11h00 | Atualizada em 06/06/2019 14h53
A Fiesp, por meio do seu Departamento de Desenvolvimento Sustentável e do Conselho Superior de Meio Ambiente, organizam a 21ª Semana do Meio Ambiente.
O evento, realizado em três dias (entre 4 e 6 de junho) conta com intensa programação sobre os mais variados temas e com a presença de inúmeros especialistas e autoridades com o objetivo de debater questões como políticas públicas de resíduos sólidos, modelos de produção, consumo e descarte, reciclagem, logística reversa e geração de energia.
O tema geral do evento é Resíduos Sólidos: Responsabilidade com o Desenvolvimento. No primeiro dia d
...A Fiesp, por meio do seu Departamento de Desenvolvimento Sustentável e do Conselho Superior de Meio Ambiente, organizam a 21ª Semana do Meio Ambiente.
O evento, realizado em três dias (entre 4 e 6 de junho) conta com intensa programação sobre os mais variados temas e com a presença de inúmeros especialistas e autoridades com o objetivo de debater questões como políticas públicas de resíduos sólidos, modelos de produção, consumo e descarte, reciclagem, logística reversa e geração de energia.
O tema geral do evento é Resíduos Sólidos: Responsabilidade com o Desenvolvimento. No primeiro dia do evento, foi inaugurada a exposição “Da Indonésia à Amazônia – Expedições”, de Jean-Michel Cousteau, na galeria de fotos do Centro Cultural Fiesp, às 11h.
Jean-Michel é filho de Jacques Cousteau, famoso documentarista, cineasta e oceanógrafo. A exposição reúne fotografias de diferentes partes do mundo, captadas durante mais de 60 anos nas viagens da família Cousteau no maior trabalho de exploração do oceano de toda a história. As fotos seguem disponível para a visitação até o dia 4 de agosto.
Na quarta-feira (5/6), segundo dia do evento, especialistas e autoridades debateram logística reversa, tema cada vez mais na agenda das cidades e das indústrias do país.
De acordo com Nelson Pereira dos Reis, diretor do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da Fiesp, a Federação é referência no assunto, uma vez que criou um Sistema e Logística Reversa de Embalagens que realiza periodicamente concorrências para comercializar notas fiscais de reciclagem.
Segundo o diretor, o Sistema de Logística Reversa de Embalagens da Fiesp reúne cooperativas de catadores, operadores logísticos, empresas clientes e uma startup certificadora dos créditos de reciclagem.
“Com a concorrência de certificados de reciclagem as empresas encontram uma forma mais segura de adquirir a comprovação de que estão atingindo a meta de Logística Reversa, que é de 22%”, informa.
Nas concorrências realizadas, já foram comercializadas 35.398 toneladas de embalagens recicláveis certificadas.
O valor total da comercialização de certificados com as concorrências ultrapassou o montante de R$ 2,2 milhões.
No terceiro e último dia da Semana do Meio Ambiente, serão discutidas geração de energia e a política fiscal e tributária dos materiais recicláveis, com a presença de especialistas do setor e autoridades do Ministério do Meio Ambiente e de secretarias estaduais e municipais.
A 21ª Semana do Meio Ambiente celebra também o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, que é principal data das Nações Unidas para sensibilizar e encorajar ações no mundo todo em prol da proteção ambiental.
Cenário
Segundo o último Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, estudo realizado pela Associação Brasileira Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a geração total de resíduos foi de 78,4 milhões de toneladas em 2017, aumento de cerca de 1% em relação a 2016, sendo que a coleta regular atingiu 91,2% do que foi gerado.
Desta forma, cerca de 6,9 milhões de toneladas não foram coletadas pelos serviços municipais e tiveram destino desconhecido.
Apesar de comum e fazendo parte do dia a dia, o lixo é um assunto que ainda levanta dúvidas e preconceitos.
Luiz Gonzaga, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre), destaca o papel das empresas do setor na criação de estratégias eficientes para o melhor tratamento de nosso lixo.
Para o executivo, as empresas que atuam no segmento, muito antes da própria Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, desenvolvem um trabalho de alto nível para a sociedade brasileira.
“O País carece de educação básica, o que não nos impede de buscar conscientizar o brasileiro, por meio de informações e debates sobre a importância da coleta, manuseio e destinação correta dos resíduos sólidos, bem como de todo o sistema de limpeza urbana”, pondera.
08 de julho 2020
25 de junho 2020
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