Sustentabilidade
CicloVivo
27/09/2013 13h45 | Atualizada em 27/09/2013 18h03
O custo adicional da obra é a principal barreira para que a construção sustentável decole no Brasil, de acordo com 82% dos profissionais que atuam em incorporadoras imobiliárias no País. A conclusão é da pesquisa conduzida por Hamilton de França Leite Junior, diretor de Sustentabilidade do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e da Casoi Desenvolvimento Imobiliário, e orientada pelo professor doutor Claudio Tavares Alencar, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. A pesquisa integra a dissertação de mestrado de Hamilton Leite.
Segundo o relato das incorporadoras pesquisadas que já desenvolveram empreendimentos sustentáveis, o custo adicional desse tipo de construção varia de 1,6% a 8,6%, e a percepção das incorporadoras s
...O custo adicional da obra é a principal barreira para que a construção sustentável decole no Brasil, de acordo com 82% dos profissionais que atuam em incorporadoras imobiliárias no País. A conclusão é da pesquisa conduzida por Hamilton de França Leite Junior, diretor de Sustentabilidade do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e da Casoi Desenvolvimento Imobiliário, e orientada pelo professor doutor Claudio Tavares Alencar, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. A pesquisa integra a dissertação de mestrado de Hamilton Leite.
Segundo o relato das incorporadoras pesquisadas que já desenvolveram empreendimentos sustentáveis, o custo adicional desse tipo de construção varia de 1,6% a 8,6%, e a percepção das incorporadoras sem experiência é que esse ágio pode variar de 3,5% a 17,6%, ou seja, mais que o dobro do custo relatado pelos empreendedores com experiência.
O segundo item mais apontado pelas incorporadoras foi o custo da certificação do empreendimento – aproximadamente 0,1% do custo da obra. Em seguida, vêm os honorários de consultorias especializadas em construção sustentável, geralmente contratadas pelas empresas para conduzir oprocesso de certificação, ainda pouco conhecido pelas incorporadoras do País.
Fato interessante é que, do grupo de incorporadoras que já desenvolveram empreendimentos sustentáveis, 70% realizaram apenas entre um e três projetos desse tipo, o que reforça a constatação de que o assunto é muito novo para a grande maioria das empresas do setor.
Para esse mesmo grupo, as principais razões para a realização de empreendimentos sustentáveis são: compromisso corporativo interno, transformação de mercado, valorização da marca e porque “é a coisa certa a fazer”. Todos esses motivos são intangíveis, com consequente dificuldade de assimilação pelas demais empresas, que não conseguem relacionar à construção sustentável nenhum benefício financeiro direto e imediato para seus negócios.
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