Prestes a completar 70 anos na área de engenharia consultiva, a Concremat está experimentando uma nova transformação em sua história.
Avançando com uma cultura de inovação que visa combinar aumento de valor agregado com ganhos de produtividade, a companhia começa a colher os resultados de seu primeiro movimento de corporate venture capital com a aquisição de 30% da start-up Stant, desenvolvedora de uma plataforma mobile de gestão de obras.
O investimento é fruto de uma jornada de inovação iniciada dentro da empresa e que abriu as portas da companhia para a inovação aberta.
No processo, a Con
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Prestes a completar 70 anos na área de engenharia consultiva, a Concremat está experimentando uma nova transformação em sua história.
Avançando com uma cultura de inovação que visa combinar aumento de valor agregado com ganhos de produtividade, a companhia começa a colher os resultados de seu primeiro movimento de corporate venture capital com a aquisição de 30% da start-up Stant, desenvolvedora de uma plataforma mobile de gestão de obras.
O investimento é fruto de uma jornada de inovação iniciada dentro da empresa e que abriu as portas da companhia para a inovação aberta.
No processo, a Concremat se tornou parceira da ACE, uma das maiores aceleradoras da América Latina, que a conectou à Stant.
A entrada da Concremat como acionista da start-up acontece dois anos depois de a plataforma começar a ser adotada pela companhia em sua Unidade de Negócio Multisites para o gerenciamento de centenas de obras simultâneas de agências bancárias no Brasil inteiro.
Segundo a empresa, embora inovação pareça ser a palavra de ordem no mundo corporativo, a aposta da Concremat não encontra muitos pares no seu mercado.
De acordo com estudo feito pela Harvard Business Review, a construção civil é um dos ramos que menos investe em pesquisa e desenvolvimento. Na área específica de infratechs, onde a companhia se posiciona, o volume é ainda menor.
No Brasil, o Mapa de Statups 2020 da Terracotta Ventures, empresa de investimentos em inovação nos setores de construção civil e mercado imobiliário, revela que 65% das start-ups na área são concentradas em soluções ligadas ao mercado imobiliário e de propriedades em uso.
“De forma geral, empresas que já definiram uma estratégia digital e concluíram investimentos efetivos ligados à inovação saíram na frente de quem teve que acelerar a digitalização por conta da pandemia”, diz Bruno Loretto, cofundador da Terracotta.
De fato, a utilização da Stant acabou se revelando estratégica no contexto atual de restrições impostas pelo combate à Covid-19.
“As soluções digitais ficaram ainda mais presentes no dia a dia de trabalho das pessoas neste momento. E essa nova intensidade de uso das ferramentas digitais, como a Stant, será um legado e irá auxiliar numa mudança permanente na forma com que trabalhamos”, avalia Arthur Sousa (foto), vice-presidente de Engenharia da Concremat.
“Nossos esforços de inovação são orientados em gerar mais valor aos clientes. Em engenharia, estamos desenvolvendo projetos com a metodologia BIM, de maturidade alta. E, nas atividades de gerenciamento, supervisão e fiscalização, encontramos na Stant uma nova forma digital de operação que une inteligência de dados – capturados com simplicidade na gestão e resolução de problemas na ponta – e ganhos de produtividade”, destaca Sousa.
No caso da Concremat, com a mudança de parceira para acionista, a ideia é levar a plataforma para todos os clientes de gerenciamento, supervisão e fiscalização já a partir do segundo semestre deste ano – o que deve mais do que dobrar o número de usuários, que hoje gira em torno de 400. Atualmente a ferramenta já está em testes em contratos das áreas de Mineração e Petróleo & Gás.
“Agora como acionistas da Stant, que também tem outros clientes, pretendemos apoiar os esforços de estratégia e governança e contribuir para o crescimento da empresa”, destaca Mauro Viegas Neto, presidente executivo da Concremat.